LOS COLORES DE LA INFANCIA:

Encrucijadas de los niños negros ante el lápiz color piel

Visualizações: 228

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/rbecl.v5i10.6650

Palavras-chave:

Educação. Interseccionalidade. Opressão. Racismo. Práxis.

Resumo

Neste estudo sobre a Educação étnico-raciais e a Interseccionalidade da Opressão, problematizamos as relações étnico-raciais no contexto da educação,  marcada por um percurso pouco acessível para as pessoas negras, oriundas das classes populares, no âmbito das relações sociais de poder, objetivando aprofundar a reflexão epistemológica sobre racismo, tendo como centralidade a interseccionalidade, paradigma referencial interpretativo, usado por teóricas negras, para explicar a inter-relação dos fenômenos sociais das opressões de raça, de gênero e de classe entre outros,  nos sistemas de dominação, evidenciando a relação do racismo e do sexismo, na educação. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica relacionada com o tema em estudo, tendo como base a leitura de obras de bell Hooks (2013, 2019) e Lélia Gonzales(1979,1982,1984,1988) e de autores que tratam sobre o racismo e a educação. Como resultado, evidenciamos o ato do pensar e do atuar na práxis educativa a partir dos conhecimentos subjugados do pensamento feminista negro como uma tarefa fundamental para uma pedagogia libertadora, que surge não só da consciência crítica, mas também do trabalho de resistência à exploração de classe e à interseccionalidade das opressões de gênero, de raça e de sexualidade, entre outras, na prática social das relações de poder e de saber, com vistas à transformação do projeto excludente em um processo emancipatório includente e autônomo da sociedade.

Referências

BAIRROS, Luiza. Apresentação Seppir. In: MARCONDES, Mariana Mazzini et al. (org.). Dossiê Mulheres Negras: Retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. IPEA, Brasília, 2013.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019.

CALLINICOS. Alex. Capitalismo e racismo. 1993. Site Luta Global. Disponível em: http://socialista.tripod.com. Acesso em: 14 jun. 2018.

CRENSHAW, Kimberle. Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Tradução de Liane Schneider. Revisão de Luiza Bairros e Claudia de Lima Costa. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n. 1, p. 171-188, jan. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

DAVIS, Ângela. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Conscientização. Tradução: Tiago José Risi Leme. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2016.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1996.

FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva 30 anos depois: regressão social e hegemonia às avessas. Revista Trabalho Necessário, v. 13, n. 20, jun., 2015. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/8619. Acesso em: jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.13i20.p8619

GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. Comunicação apresentada no 8º Encontro Nacional da Latin American Studies Association Pittsburgh, 5 a 7 de abril de 1979. Reproduzida pela Universidade Católica do Rio de Janeiro – BR.

GONZALEZ, Lélia. A mulher negra na sociedade brasileira. In: LUZ, Madel (org.). Lugar da mulher. Rio de janeiro: Graal Editora, 1982.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anuário de Antropologia, Política e Sociologia – Anpocs, 1984, p. 223-244.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, Santiago, v. 9, p. 133-141, 1988a.

GONZALEZ, Lélia. A categoria política-cultural de Africanidade. Tempo Brasileiro. Rio de janeiro, n. 92/93, jan./jun.1988b.

GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo. Classes, raças e democracia. São Paulo: editora 34, 2012.

HOOKS, Bel. Ensinando a transgredir a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.

HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: polícias arrebatadoras. Trad. Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019a.

HOOKS, Bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Trad. Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Editora Elefante, 2019b. Título original: Talking Back: Thinking Feminist, Thinking Black.

IANNI, Octavio. Sociologia da Sociologia. São Paulo: Ática, 1989.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. rev. atuaz. São Paulo. Cortez, 2016.

Downloads

Publicado

2021-11-17

Como Citar

Mena Garcia, M. I. . (2021). LOS COLORES DE LA INFANCIA: : Encrucijadas de los niños negros ante el lápiz color piel . REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM, 5(10). https://doi.org/10.61389/rbecl.v5i10.6650