LOS COLORES DE LA INFANCIA:
Encrucijadas de los niños negros ante el lápiz color piel
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https://doi.org/10.61389/rbecl.v5i10.6650Palavras-chave:
Educação. Interseccionalidade. Opressão. Racismo. Práxis.Resumo
Neste estudo sobre a Educação étnico-raciais e a Interseccionalidade da Opressão, problematizamos as relações étnico-raciais no contexto da educação, marcada por um percurso pouco acessível para as pessoas negras, oriundas das classes populares, no âmbito das relações sociais de poder, objetivando aprofundar a reflexão epistemológica sobre racismo, tendo como centralidade a interseccionalidade, paradigma referencial interpretativo, usado por teóricas negras, para explicar a inter-relação dos fenômenos sociais das opressões de raça, de gênero e de classe entre outros, nos sistemas de dominação, evidenciando a relação do racismo e do sexismo, na educação. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica relacionada com o tema em estudo, tendo como base a leitura de obras de bell Hooks (2013, 2019) e Lélia Gonzales(1979,1982,1984,1988) e de autores que tratam sobre o racismo e a educação. Como resultado, evidenciamos o ato do pensar e do atuar na práxis educativa a partir dos conhecimentos subjugados do pensamento feminista negro como uma tarefa fundamental para uma pedagogia libertadora, que surge não só da consciência crítica, mas também do trabalho de resistência à exploração de classe e à interseccionalidade das opressões de gênero, de raça e de sexualidade, entre outras, na prática social das relações de poder e de saber, com vistas à transformação do projeto excludente em um processo emancipatório includente e autônomo da sociedade.
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