LOS COLORES DE LA INFANCIA:
Encrucijadas de los niños negros ante el lápiz color piel
Visualizações: 219DOI:
https://doi.org/10.61389/rbecl.v5i10.6650Palavras-chave:
Educação. Interseccionalidade. Opressão. Racismo. Práxis.Resumo
Neste estudo sobre a Educação étnico-raciais e a Interseccionalidade da Opressão, problematizamos as relações étnico-raciais no contexto da educação, marcada por um percurso pouco acessível para as pessoas negras, oriundas das classes populares, no âmbito das relações sociais de poder, objetivando aprofundar a reflexão epistemológica sobre racismo, tendo como centralidade a interseccionalidade, paradigma referencial interpretativo, usado por teóricas negras, para explicar a inter-relação dos fenômenos sociais das opressões de raça, de gênero e de classe entre outros, nos sistemas de dominação, evidenciando a relação do racismo e do sexismo, na educação. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica relacionada com o tema em estudo, tendo como base a leitura de obras de bell Hooks (2013, 2019) e Lélia Gonzales(1979,1982,1984,1988) e de autores que tratam sobre o racismo e a educação. Como resultado, evidenciamos o ato do pensar e do atuar na práxis educativa a partir dos conhecimentos subjugados do pensamento feminista negro como uma tarefa fundamental para uma pedagogia libertadora, que surge não só da consciência crítica, mas também do trabalho de resistência à exploração de classe e à interseccionalidade das opressões de gênero, de raça e de sexualidade, entre outras, na prática social das relações de poder e de saber, com vistas à transformação do projeto excludente em um processo emancipatório includente e autônomo da sociedade.
Referências
BAIRROS, Luiza. Apresentação Seppir. In: MARCONDES, Mariana Mazzini et al. (org.). Dossiê Mulheres Negras: Retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. IPEA, Brasília, 2013.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019.
CALLINICOS. Alex. Capitalismo e racismo. 1993. Site Luta Global. Disponível em: http://socialista.tripod.com. Acesso em: 14 jun. 2018.
CRENSHAW, Kimberle. Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Tradução de Liane Schneider. Revisão de Luiza Bairros e Claudia de Lima Costa. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n. 1, p. 171-188, jan. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
DAVIS, Ângela. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Conscientização. Tradução: Tiago José Risi Leme. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2016.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva 30 anos depois: regressão social e hegemonia às avessas. Revista Trabalho Necessário, v. 13, n. 20, jun., 2015. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/8619. Acesso em: jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.13i20.p8619
GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. Comunicação apresentada no 8º Encontro Nacional da Latin American Studies Association Pittsburgh, 5 a 7 de abril de 1979. Reproduzida pela Universidade Católica do Rio de Janeiro – BR.
GONZALEZ, Lélia. A mulher negra na sociedade brasileira. In: LUZ, Madel (org.). Lugar da mulher. Rio de janeiro: Graal Editora, 1982.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anuário de Antropologia, Política e Sociologia – Anpocs, 1984, p. 223-244.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, Santiago, v. 9, p. 133-141, 1988a.
GONZALEZ, Lélia. A categoria política-cultural de Africanidade. Tempo Brasileiro. Rio de janeiro, n. 92/93, jan./jun.1988b.
GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo. Classes, raças e democracia. São Paulo: editora 34, 2012.
HOOKS, Bel. Ensinando a transgredir a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: polícias arrebatadoras. Trad. Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019a.
HOOKS, Bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Trad. Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Editora Elefante, 2019b. Título original: Talking Back: Thinking Feminist, Thinking Black.
IANNI, Octavio. Sociologia da Sociologia. São Paulo: Ática, 1989.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. rev. atuaz. São Paulo. Cortez, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à (REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).