A EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL E A INTERSECCIONALIDADE DAS OPRESSÕES DE GÊNERO, DE RAÇA E DE CLASSE VIVENCIADAS PELA POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL
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https://doi.org/10.61389/rbecl.v5i10.6790Palavras-chave:
Educação, Racismo, PráxisResumo
Neste estudo, problematizamos as relações étnico-raciais e a interseccionalidade das opressões no contexto de uma educação marcada por um percurso pouco acessível, no âmbito das relações sociais de poder, para as pessoas negras oriundas das classes populares. O objetivo é aprofundar a reflexão epistemológica sobre o racismo, tendo como centralidade a interseccionalidade, paradigma referencial interpretativo usado por teóricas negras para explicar a inter-relação dos fenômenos sociais das opressões de raça, de gênero e de classe, entre outras, nos sistemas de dominação, evidenciando a relação entre racismo, sexismo e educação. Utilizamos, como metodologia, a revisão bibliográfica relacionada ao estudo, tendo como base a leitura de autoras e autores que abordam a relação entre o racismo e a educação na perspectiva das opressões de raça, de gênero e de classe vivenciadas pela população negra. Como resultado, constatamos que o pensar e o atuar na práxis educativa a partir dos conhecimentos subjugados do pensamento feminista negro é tarefa fundamental para o exercício de uma pedagogia libertadora, que surge não só da consciência crítica, mas também da resistência à exploração de classe e à interseccionalidade das opressões, no âmbito das relações sociais de poder e de saber, com vistas à transformação do projeto excludente em processo emancipatório includente e autônomo da sociedade.
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