Análise de modelos de mercado para a cannabis: o corporativo, o social, o ilegal e o misto
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Os debates relacionados à legalização e descriminalização das drogas, principalmente da
maconha, intensificaram-se em muitos países. Em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita mais
utilizada, são milhões de usuários. Neste contexto, o presente trabalho discorre sobre a cannabis e as políticas públicas mais utilizadas no âmbito internacional para esta planta. Além disso, este artigo visa explorar como é o desenvolvimento de negócios ou instituições que tenham a cannabis como atividade principal e apresentar os modelos de mercado em que estas organizações foram constituídas. A realização desta pesquisa qualitativa ocorreu pela utilização de uma técnica indireta de tratamento dos dados, pois as análises deste estudo foram feitas por meio das pesquisas bibliográfica e exploratória. Com base nas informações, estruturaram-se quatro modelos de mercado para a cannabis: o corporativo, o social, o ilegal e o misto. Para melhor explicar esses modelos, utilizou-se ao menos um exemplo de organização em cada um deles, as quais foram escolhidas por conveniência. Apesar de a cannabis ser uma matéria-prima versátil, capaz de gerar muitos produtos, é pouco explorada, pois percebe-se um demasiado foco no usuário recreativo e medicinal; mesmo as organizações que trabalham com a planta, a maioria limita-se a este púbico. As políticas públicas para cannabis, bem como as discussões sobre os impactos socioeconômicos também se voltam para o usuário. Assim, identifica-se a necessidade de pesquisas e discussões, principalmente em nível jurídico e social, que explorem as possibilidades da cannabis, caso contrário há somente uma manutenção do estado atual.
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