OS IMPACTOS DA DESIGUALDADE SOCIAL NOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO NO BRASIL
Visualizações: 285Resumo
Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a sociedade brasileira acompanhou a redução de desigualdades no cenário nacional com a expansão do estado social, mediante implementação de políticas públicas. Estratégias que necessitam ser ampliadas com o objetivo de mitigação de desigualdades. Com base nesta constatação, este artigo busca realizar uma análise sobre as desigualdades existentes no território brasileiro, principalmente a desigualdade social, de gênero, vulnerabilidade de pessoas em situação de rua e desigualdade étnica-racial, particularmente em relação ao hiperencarceramento seletivo, de que modo tais desigualdades atuam como elementos que restringem o desenvolvimento. Para alcançar este objetivo central, optou-se por realizar uma pesquisa de caráter bibliográfico e documental. Destaca-se a análise de dados quantitativos e qualitativos divulgados por instituições de pesquisa e organizações nacionais e internacionais, especialmente a Organização das Nações Unidas (ONU) e Oxford Committee for Famine Reliefe (OXFAM), entre outras. As análises em torno das diversas formas de desigualdade constitutivas da sociedade brasileira evidenciam os limites do desenvolvimento humano, social, local, regional e nacional. A constituição de iniciativas de desenvolvimento consistente reque a erradicação da desigualdade social e, por extensão a inclusão na esfera da cidadania de expressivos segmento sociais brasileiros.
Referências
BUONICORE, Augusto César. A história das mulheres brasileiras que foram à luta por seus direitos. 2017. Disponível em: https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/03/historia-mulheres-brasileiras-luta-direitos.html. Acesso em: 15 ago. 2020.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
Departamento Penitenciário Nacional. Acesso em 04/08/2020. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWI2MmJmMzYtODA2MC00YmZiLWI4M2ItNDU2ZmIyZjFjZGQ0IiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlM
DOLCE, Julia. Pesquisa FGV revela que 50% das mães são demitidas até dois anos após licença maternidade. 2017. Disponível em: http://cnq.org.br/noticias/pesquisa-fgv-revela-que-50-das-maes-sao-demitidas-ate-dois-anos-apos-licenca-mat-1a70/. Acesso em: 15 ago. 2020.
FALCÃO, Tiago; COSTA, Patrícia Vieira da. A linha de extrema pobreza e o público-alvo do plano Brasil Sem Miséria. In. O Brasil sem miséria. 1ª ed., Brasília, 2014. Org. CAMPELLO, Tereza; FALCÃO, Tiago; COSTA, Patrícia Videira da. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
FERRAZ, Fernando Basto; RANGEL, Helano Márcio Vieira. A discriminação sociojurídica ao emprego doméstico na sociedade brasileira contemporânea: uma projeção do passado colonial. In: XIX ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI, 2010, Fortaleza – CE. Anais... Fortaleza: CONPEDI, 2010.
FIGUEIREDO, Luciano. Mulheres nas Minas Gerais. In: PRIORE, Mary del (org.). História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
HART, Carl L. Slogans vazios, problemas reais. Revista internacional de direitos humanos, edição n. 21, volume 12, 2015, p. 6-10.
HART, Carl. Um preço muito alto: a jornada de um neurocientista que desafia nossa visão sobre as drogas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O que é o Índice de Gini? 2004. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28, acesso em 10/06/2020.
NATALINO, Marco Antônio Carvalho. Estimativa da população em situação de rua no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, 2016.
Organização das Nações Unidas (ONU). ONU Mulheres chama empresas a impulsionar igualdade de gênero e empoderamento econômico. 2019. Disponível em: https://nacoesunidas.org/onu-mulheres-chama-empresas-a-impulsionar-igualdade-de-genero-e-empoderamento-economico/. Acesso em: 15 ago. 2020.
OXFAM Brasil. Empoderamento econômico das mulheres no Brasil pela valorização do trabalho doméstico e do cuidado.2018. Disponível em: http://www.sof.org.br/wp-content/uploads/2018/09/trabalhos_domesticos_cuidados_-_diagramado_final_2.pdf. Acesso em: 17 ago. 2020.
PEREIRA, Nancy. O papel das mulheres na indústria. Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Rio Grande do Sul. Edição 331, 30 maio 2010. Entrevista concedida a Greyce Vargas. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3252& . Acesso em: 15 ago. 2020.
RAGO, Margareth. Trabalho Feminino e Sexualidade. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996
SANTOS, Ramaiane Costa; SACRAMENTO, Sandra Maria Pereira do. O Antes, o Depois e as Principais Conquistas Femininas. Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 1-10, 2011.
SARTI, Cynthia A. Feminismo e contexto: lições do caso brasileiro. Desdobramentos do Feminismo, Cadernos Pagu Universidade Federal de Campinas, Campinas, n. 16 (2001), 2016. p. 31-48. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644536. Acesso em:17 ago. 2020.
SICARI, Aline Amaral; ZANELLA, Andrea Vieira. Pessoas em situação de rua no Brasil: revisão sistemática. Ver. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, n. 4, 2018.
SILVA, Pollyana Jorge da. A condição feminina: uma breve retrospectiva histórica. 2009. Disponível em: https://www.docsity.com/pt/a-condicao-feminina-uma-breve-retropesctiva-historica/4717761/. Acesso em: 15 ago. 2020.
STÉDILE, João Pedro; FERNANDES, Bernardo Mançano. Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Expressão Popular e Fundação Perseu Abramo, 2012.
VASCONCELOS, Iana dos Santos. MULHER E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL: notas de uma história em andamento. Revista Eletrônica de Ciências Sociais, História e Relações Internacionais: EXAMÃPAKU, [S.L.], v. 3, n. 2, p. 1-9, 3 jul. 2013. Universidade Federal de Roraima. http://dx.doi.org/10.18227/1983-9065ex.v3i2.1497. Disponível em: https://revista.ufrr.br/index.php/examapaku/article/view/1497. Acesso em: 15 ago. 2020.
WACQUANT, Loïc. Marginalidade, etnicidade e penalidade na cidade neoliberal: uma cartografia analítica. Tempo Social, Revista de sociologia da USP, v. 26, n. 2, p. 136-164.
WACQUANT, Loïc. O lugar da prisão na nova administração da pobreza. Revista Novos Estudos. São Paulo, CEBRAP, n. 80, Dossiê de segurança pública, 2008, p. 9-19.
WACQUANT, Loïc. Os excluídos da sociedade de consumo: toxicodependentes, psicopatas e sem-abrigo nas prisões americanas. Revista Análise Social, v. 185, 2007, p. 987-1003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aCreative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.