OS ESPAÇOS CULTURAIS E SEU PAPEL NA RESSIGNIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Visualizações: 798Résumé
As exigências contemporâneas para o desenvolvimento nacional salientam a necessidade de melhorias emergenciais na educação e práticas educativas alternativas que proporcionem a formação de cidadãos preparados para os desafios do século XXI. Este trabalho levanta uma discussão sobre a utilização de métodos não formais de ensino como forma de corresponder aos paradigmas, necessidades e a maneira de pensar da modernidade. O objetivo é identificar o modo como os diretores das escolas municipais de Ponta Porã/MS (Brasil), cidade conurbada com Pedro Juan Caballero (Paraguai), percebem a educação não formal na complementariedade da educação tradicional/ formal, especialmente com o uso de espaços culturais. Os dados foram coletados pelo método qualitativo grupo focal e para análise de informação foi utilizada a técnica de análise de discurso. Os resultados revelaram que o ensino formal aliado aos espaços não formais pode contribuir no processo de efetivação de uma educação de qualidade.
Références
ABIB, M.L.V.S, et al. Os espaços não formais e sua relação com a formação de professores no contexto brasileiro. In: Anais XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino – ENDIPE. Campinas: ENDIPE, 2012. p. 1-12.
ARAÚJO, H. M. M. Memória e produção de saberes em espaços educativos não- formais. Cadernos do CEOM (UNOESC), v. 20 n. 26, p. 257-267, 2007.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.
DEMO, P. Educação e desenvolvimento: mito e realidade de uma relação possível e fantasiosa. Campinas, SP: Papirus, 1999.
DOURADO, L.F.; OLIVEIRA, J.F.; SANTOS, C.A. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: limites e perspectivas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 921- 946, 2007.
DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GADOTTI, M. A questão da Educação formal/não-formal. Institut international desdroits de l’enfant (ide) Droit à l ’éducation: solution à tousles problèmes ou problème sans solution? Sion (Suisse), 18 au 22 octobre 2005.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. vol. 14 n. 2 São Paulo Apr./June 2000.
GOHN, M. da G. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006
GONDIM, S. M. G. Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Bahia: Paideia, v.12, n.24, 2003, p.149-161. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/paideia/v12n24/04.pdf>. Acesso em 17 de abr. 2015.
GUIMARÃES, M.; VASCONCELLOS, M. M. N. Relação entre educação ambiental e educação em ciências na complementaridade dos espaços formais e não formais de educação. Revista Educar, Curitiba, n. 27, p. 147-162, 2006.
HANNOUN, H. Educação: certezas e apostas. São Paulo: UNESP, 1998.
IERVOLINO, S. A.; PELICIONI, M.C.F. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 35, n.2, p.115-21, jun, 2001.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia, v.7, 2008.
KIND, L. Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em revista, Belo Horizonte, v.10, n.15, p.124-36, 2004.
MARANDINO, M. (Org). Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo, SP: GEENF / USP, 2008.
MIRANDA, M. I. Conceitos centrais da teoria de Vygotsky e a prática pedagógica. Ensino em Re-Vista, 13(1) : 7-28, jul. 2005.
MORGAN, D. Focus group as qualitative research. Qualitative Research Methods Series. 16. London: Sage Publications, 1997.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1995.
PEREIRA, J. S; CARVALHO. M. V. C. Sentido dos Tempos na Relação Museu/Escola. Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n. 82, p. 383-396, set.-dez. 2010 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br acesso em: 16/04/2015
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. - 17ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
RESSEL, L. B. et al. O uso do grupo focal em pesquisa qualitativa. Texto Contexto Enferm, v.17, n.4, p. 779-86, 2008.
SANTOS, J. B. Avanços e desafios da Educação Brasileira na atualidade: uma reflexão a partir das Contribuições de Hannoun e a Educação Infantil como aposta Enactante. In: XXVI Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação, 2013, Refice/PE. Cadernos ANPAE, 2013. v. I. p. 1-14.
SANTOS, K. S.; MOURA, D. G. Um estudo de caso aplicando a técnica de grupo focal para análise e melhoria de serviço público de emergência odontológica na região metropolitana de Belo Horizonte. In: Educação tecnológica. Belo Horizonte, V. 5, nº 2, 2000
TRILLA, Jaume. La educación fuera de la escuela. Barcelona: Editorial Ariel, 1996.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aCreative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.