O USO DA LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO COMO AUXÍLIO À APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA EM UMA ESCOLA DE REGIÃO DE FRONTEIRA: experiências com o Scratch
Visualizações: 213DOI:
https://doi.org/10.61389/iproxo.v3i1.5229Resumo
Resumo: Com o objetivo compreender a aprendizagem de Geometria com auxílio da lógica de programação, aliado à abordagem construtivista, numa escola pública de região de fronteira. Apresentamos uma investigação que passa pelo reconhecimento das características dos polígonos regulares com estudantes brasiguaios constituída por 31 estudantes, destacamos que 70% dos estudantes são brasiguaios e falam três idiomas (português, espanhol e guarani) evidenciando a diversidade e o contexto sociocultural existente. A proposta de ensino foi desenvolvida em uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental em que a Matemática se articula com a utilização do Scratch, um software livre que se utiliza de blocos lógicos e itens de som e imagem, no qual o usuário pode criar suas próprias histórias interativas, jogos e animações, além de compartilhar de maneira online suas criações. Nesse contexto no qual a escola está inserida, por se tratar de região de fronteira seca com o Paraguai, é cada vez mais pertinente lançar olhar diferenciado e atento sobre esse ambiente para entendermos a direção do ensino-aprendizado e buscar promover um ensino de qualidade que atenda a toda diversidade existente especialmente em Matemática, disciplina temida por tantos estudantes. Os resultados observados evidenciam uma melhor compreensão dos conteúdos, tornando-se protagonista na construção de seu conhecimento.
Referências
Referências Bibliográficas
BOGDAN, R., & BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora. (1994)
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CASTRO, Adriane. O uso da Programação Scratch para o desenvolvimento de
habilidades em crianças do ensino fundamental. Revista Tecnologias na Educação. Paraná. Ano 9, v.19. 2017.
FIGUEIREDO, S. A. de. Formação Inicial de Professores e a Integração da Prática como componente Curricular. V.1, p.59. Nova Andradina-MS. Gráfica e Editora Cristo Rei Ltda. 2017.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª. ed. RJ: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, vol.1, 1981.
PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Tradução Álvaro Cabral. 4ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Tradução Dirceu Accioly e Rosa Maria Ribeiro da Silva. 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária Ltda., 1985.
RESNICK, M.; MALONEY, J.; MONROY-HERNÁNDEZ, A.; RUSK, N.; EASTMOND, E.; BRENNAN, K.; MILLNER, A.; ROSENBAUM, E.; SILVER, J.; SILVERMAN, B.; KAFAI, Y. Scratch: Programming for All. Communications of the ACM, v. 52, n. 11, p. 60-67, 2009. Disponível em . Acesso em: 15 fev. 2020.
SCRATCH. Scratch 2.0 Beta para Mac, Windows e Linux. Versão 2.0. [S.I]: Grupo Lifelong Kindergarten do MIT Media Lab. Disponível em: <http://www.scratchbrasil.net.br>. Acesso em: 28 abr.2017.
VALENTE, José Armando. Computadores e conhecimento: Repensando a educação. Segunda edição (1998). Campinas, SP: Nied, Unicamp. 1993a
_____ . A Espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação: Repensando conceitos. Em M.C. Joly (Ed) Tecnologia no Ensino: implicações para a aprendizagem (pp. 15-37). São Paulo: Casa do Psicólogo Editora. 2002a
_____ . A Espiral da Espiral de Aprendizagem: o processo de compreensão do papel das tecnologias de informação e comunicação na educação. Tese (Professor Livre Docente). Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution [ESPECIFICAR TEMPO AQUI] após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.