PRECONCEITO LINGUÍSTICO: HÁ CONSCIENTIZAÇÃO POR PARTE DOS PROFESSORES?

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Autores

  • Thereza Cristina de Souza Lima UNINTER
  • Carla Fischer UNINTER

Palavras-chave:

Preconceito linguístico, Variedades linguísticas, Conscientização

Resumo

Este estudo tem por objetivos verificar se existe conscientização entre os professores do Ensino Fundamental II sobre a possibilidade da existência do preconceito linguístico e, em havendo, sugerir atitudes que possam ser tomadas para minimizar este problema, além de identificar como é o trabalho com as variedades linguísticas nas aulas de língua portuguesa. Para alcançar tais objetivos, foram realizadas pesquisas com análises de cunho qualitativo e quantitativo, por meio de questionário respondido por professores que trabalham com o Ensino Fundamental II. Tem-se como fundamentação teórica Bagno (2011), Silva (2006) e Calvet (2002), entre outros. Com a pesquisa de campo, foi possível perceber que muitos professores ainda não conhecem o conceito de preconceito linguístico, mas a maioria dos entrevistados já presenciou alguma situação relacionada a esse preconceito dentro da escola. Notou-se também a necessidade de retomar tal assunto regularmente com os alunos, de modo que eles possam respeitar os diferentes falares do português brasileiro.

ABSTRACT: The objectives of this study are to verify whether there is awareness among the teachers of elementary school, second cycle, about the possibility of the existence of linguistic prejudice. In having, we have tried to suggest attitudes, which may be taken to minimize this problem at school, besides identifying the way the linguistic varieties in the Portuguese language are dealt with. To achieve such objectives, we have done research with quantitative and qualitative analyses, by means of a questionnaire to be answered by teachers who work with elementary education. As theoretical frame, we have drawn on Bagno (2011), Silva (2006) e Calvet (2002), among others. With the field research, it was possible to realize that many teachers do not know the linguistic prejudice, but the majority has already dealt with any situation related with this prejudice inside the school. We have also noticed the need to discuss such topic regularly with the students, so as they may respect the different speeches of the Brazilian Portuguese.

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Biografia do Autor

Thereza Cristina de Souza Lima, UNINTER

Doutora (2011) e Mestre (2005) em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), especialista (1999) em Língua Inglesa também pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula (1976). Professora do Centro Universitário Internacional UNINTER, pesquisadora de grupos cadastrados no CNPq.

Carla Fischer, UNINTER

Pedagoga, ex-aluna do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Publicado

27-03-2018

Como Citar

Lima, T. C. de S., & Fischer, C. (2018). PRECONCEITO LINGUÍSTICO: HÁ CONSCIENTIZAÇÃO POR PARTE DOS PROFESSORES?. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 7(21 SER. 1), 191–209. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/sociodialeto/article/view/7837
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