A HETERONORMATIVIDADE COMO MANTENEDORA DA VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS

Resumo

Este trabalho objetiva iniciar a discussão sobre o preconceito contra homossexuais. A pesquisa surgiu no âmbito da disciplina Diversidade e Variação Linguística ministrada no PPGLetras da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Sinop, a qual tem o propósito de, entre outros, tratar de diferentes formas de preconceito. Buscamos discorrer sobre o preconceito e a violência contra homossexuais por meio da linguagem, uma vez que é por meio de situações de difusão da heteronormatividade que essas práticas se intensificam de maneiras implícita e explícita, culminando em marginalização, ignorância, perseguições e agressões que podem levar até a assassinatos. Os principais teóricos utilizados para a pesquisa bibliográfica foram Bernardet (2012), Mott (2006), Souza (2008) e Fanon (1968). Com relação à metodologia, foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Selecionamos sete sujeitos de pesquisa, sendo seis homens e uma mulher, com idades entre 22 e 37 anos, todos com formação acadêmica concluída ou em andamento pela UNEMAT. Os resultados mostraram que a discussão, reflexão e atitudes contra a homofobia são urgentes e emergentes. Nesse contexto, as instituições de ensino são espaços privilegiados para que estas aconteçam, sendo, portanto, a melhor forma de combate á homofobia.

ABSTRACT: This work aims to initiate a discussion about prejudice against homosexuals. This research has begun in the context of the subject Diversity and Linguistic Variation in Postgraduate Program in Languages from the Mato Grosso State University, Sinop campus, which is intended, among other objectives, to deal with different types of prejudice. We sought to talk about prejudice against homosexuals through language, once considered that situations in which heteronormativity is disseminated intensifies these practices in implicit and explicit ways, culminating in marginalization, ignorance, persecution and aggression that can lead to murders. The main theorists used in bibliographic research were Bernardet (2012), Mott (2006), Souza (2008) and Fanon (1968). The methodology included semi-structured interviews. We selected seven research subjects, six men and one woman, between the ages of 22 and 37, all with academic course completed or in progress by UNEMAT. The results showed that discussion, reflection and attitudes against homophobia are urgent and emerging. In this context, educational institutions are privileged spaces for these activities, being, therefore, the best form of combat to homophobia.

KEYWORDS: Heteronormativity; Homophobia; verbal and/or physical violence.