LA CONCORDANCIA VERBAL EN TEXTOS ESCRITOS POR ESTUDIANTES DE GARANHUNS-PE: UN ANÁLISIS SOCIOLINGÜÍSTICO
A CONCORDÂNCIA VERBAL EM TEXTOS ESCRITOS POR ESTUDANTES DE GARANHUNS-PE: UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA
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https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v14i40.7621Palabras clave:
Concordancia verbal, Sociolingüística variacionista, Escritura, VariaciónResumen
Este artículo presenta un estudio sobre la variación de la concordancia verbal en textos escritos de la lengua portuguesa en su uso real por estudiantes de la ciudad de Garanhuns-PE, en la región agreste de Pernambuco. Partiendo del supuesto de que la concordancia verbal en el portugués de Brasil es una regla variable, observamos el comportamiento de estos informantes en su variación, en relación con la alternancia de las marcas de plural, y verificamos así el estatus de una regla variable de concordancia en la variedad estudiada, dentro de los límites de una semicategorial, según Labov (2003). Hay una variante prestigiosa y una variante desacreditada que compiten entre sí, y buscamos no sólo verificar esta variación, sino también identificar los factores lingüísticos y sociales que influyen y condicionan esta variación en la escritura formal. Entre los factores lingüísticos, seleccionamos y obtuvimos la no marcación de la concordancia verbal entre tipos de verbos de acción 53,55% y verbos de estado 43,75% y la posición del verbo en relación con el sujeto 53,12%. Los factores extralingüísticos analizados fueron el sexo y el nivel de estudios de los estudiantes. Nuestro estudio se basa en la perspectiva teórico-metodológica de la Sociolingüística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]), que considera la lengua en su contexto social. También nos servimos de investigaciones realizadas anteriormente sobre el fenómeno estudiado, pero aunque algunos estudios, como los de Rodrigues (1997) y Vieira (1994), señalan que la escolarización en el nivel más alto es uno de los factores responsables de aumentar las posibilidades de que se procese la variante estándar, en nuestra investigación, esto no se comprobó. Aunque reconocemos que la educación formal ha tenido un efecto en la enseñanza de la lengua portuguesa, en la variante en cuestión, no se demostró que el nivel de escolaridad definiera o influyera en el uso de la variante estándar. La cuantificación de los datos se hizo por tabulación y nos permitió llegar a los siguientes resultados: hay ausencia de concordancia verbal en la lengua escrita de los informantes en general (14,15%) empleada principalmente entre los alumnos con mayor nivel de escolaridad de 3º de enseñanza media, y también se analizaron las clases de 6º y 9º de enseñanza primaria, así como que el género masculino es el que más presenta la forma no estándar.Verificamos los dos factores lingüísticos que también actúan como condicionantes de una variante. Por lo tanto, se vio que la escuela influye en los alumnos para que usen la lengua en su norma estándar, suavizando el uso de variantes consideradas no estándar.
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