LOS NOMBRES DE LOS ESTADOS BRASILEÑOS: MOTIVACIÓN TOPONÍMICA

OS NOMES DOS ESTADOS BRASILEIROS: MOTIVAÇÃO TOPONÍMICA

Visualizações: 146

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v14i40.8125

Palabras clave:

Léxico, Toponimia, Estados brasileños, Motivación

Resumen

Este estudio se inscribe en el campo de la Lexicología, más concretamente en el área de la Onomástica/Toponimia, que se ocupa de la investigación de los topónimos desde diferentes perspectivas. El objetivo principal del trabajo es examinar la motivación de los nombres de los 26 estados brasileños y dilucidar, en la medida de lo posible, los nombres de origen indígena que componen el corpus. Los topónimos se analizan a partir de los trabajos de Dauzat (1946, 1947), Sapir (1969), Dick (1990a, 1990b, 2001) y Sampaio (1987).  El método utilizado consiste principalmente en incluir los topónimos analizados en una de las 26 categorías motivacionales propuestas por Dick (1990b) e intentar presentar aspectos de las causas específicas de la denominación. El resultado del análisis mostró que la principal motivación de los topónimos analizados son los recursos hídricos, especialmente los ríos, recuperados en nombres como Pará, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, entre otros; la investigación también muestra que más de la mitad de los nombres de los estados tienen origen indígena, como en los ejemplos: Acre, Bahia, Goiás, Sergipe, Tocantins. También se encontró que la traducción toponímica puede ser señalada como la causa de varios de los nombres analizados, ya que, además de especificar unidades federales, también especifican accidentes físicos, especialmente ríos importantes en el territorio del estado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marilze Tavares, UFGD

Graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1994), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004), doutorado em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (2015) e pós-doutorado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2021). Professora efetiva do Curso de Letras da Universidade Federal da Grande Dourados.

Anna Carolina Chierotti dos Santos Ananias, UNESPAR/Paranavaí

Graduada pelo curso de Letras Vernáculas e Clássicas da Universidade Estadual de Londrina (2008), Especializada em Língua Portuguesa - UEL, Mestre em Estudos de Linguagens - UEL, Doutora pelo programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem - UEL. Atuou em projeto de extensão na área de ensino da língua portuguesa e dois projetos de pesquisa: Atlas linguístico do Brasil (ALiB) e Tempo de Cordel. Atualmente participa do projeto Tesouro do Léxico Patrimonial Galego e Português.

Citas

ACRE. Governo do Estado do Acre. ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Acre, Fase II (Escala 1:250.000): Documento Síntese. 2. ed. Rio Branco: SEMA, 2010.

ALVES, Vicente Eudes Lemos. As bases históricas da formação territorial piauiense. Geosul, Florianópolis, v.18, n.36, p.55-76, jul/dez. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/13577 . Acesso em: 03 dez. 2020.

ALVES, Juliana Araújo et al. Natureza, sociedade e cultura: a Amazônia (re)inventada a partir de seus topônimos. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 19, p. 7 – 17. DOI: 10.5380/raega.v19i0.13975. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/13975/11412 Acesso em: 03 dez. 2020.

AMARAL, Eduardo Tadeu Roque; SEIDE, Márcia Sipavicius. Nomes próprios de pessoa: introdução à antroponímia brasileira. São Paulo: Blucher, 2020.

ANANIAS, Anna Carolina Chierotti dos Santos; TAVARES, Marilze. Pesquisas em toponímia no Brasil: trabalhos produzidos na pós-graduação stricto sensu. Acta Scientiarum. Language and Culture (no prelo).

ANANIAS, Anna Carolina Chierotti dos Santos. Marcas de Religiosidade na Toponímia Paranaense. 2018. 398f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem), Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2018.

ANDRADE, Karylleila dos Santos. Atlas Toponímico de Origem Indígena do Estado do Tocantins – Projeto ATITO. 2006. 187 f. Tese (Doutorado em Linguística). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

BACKHEUSER, Everardo. Toponímia. Suas regras, sua evolução. Revista Geográfica, Rio de Janeiro, v. 9/10, n. 25, p. 163-195, 1952.

CAMPESTRINI, Hildebrando; Guimarães, Acyr Vaz. História de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, 2002.

CASTRO, Maria Célia Dias de. Atlas Toponímico do Estado do Maranhão: uma Proposta de Análise da Macrotoponímia. Caderno Seminal Digital, Rio de Janeiro, ano 23, nº 28, v. 1 (JUL-DEZ/2017), p. 110 – 147. DOI:10.12957/cadsem.2017.28381. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/article/view/28381/22092 . Acesso em: 03 dez. 2020.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2010.

DAUZAT, Albert. La toponymie française. 2.ed. Payot, Paris, 1946.

DAUZAT, Albert. (1947). Les noms de lieux. Origine et évolution. Librairie Delagrave, Paris, 1947.

DICK, Maria Vicentina do Amaral. O caminho das águas, os rios do Brasil: o São Francisco e o elemento étnico. Investigações linguística e teoria literária. Recife, Vol. 13-14, p. 180-191, 2001. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1540/1203 Acesso em: 20 jul. 2021.

DICK, Maria Vicentina do Amaral. A Motivação Toponímica e a Realidade Brasileira. São Paulo: Edições Arquivo do Estado, 1990a.

DICK, Maria Vicentina do Amaral. Toponímia e Antroponímia no Brasil. Coletânea de Estudos. São Paulo: Serviço de Artes Gráficas/FFLCH/USP, 1990b.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Cidades. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/ . Vários acessos.

ISQUERDO, Aparecida Negri. Capitais brasileiras: um olhar para a história da cidade e a história do nome. In: ISQUERDO, Aparecida Negri; ALTINO, Fabiane Cristina; Aguilera, Vanderci de Andrade (orgs). Atlas Linguístico do Brasil. Descrevendo a língua, formando jovens pesquisadores. Londrina: Ed. da UEL, v. 2.

LIMA, Joana Angélica Santos. Os topônimos dos estados nordestinos brasileiros, In: Anais do XV Congresso Nacional de Linguística e Filologia. Rio de Janeiro, 2011. Cadernos do CNLF, Rio de Janeiro: CiFEFiL, p. 2337-2344. Disponível em: http://www.filologia.org.br/xv_cnlf/tomo_3/198.pdf . Acesso em: 03 dez. 2020.

MELO, Pedro Antônio Gomes. Língua e cultura: um estudo toponomástico de nomes de municípios de referência religiosa da mesorregião do leste de alagoas. DLCV - Língua, Linguística & Literatura, v. 11, n.1, jan/jul, p. 97 – 118, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/16456/11186. Acesso em: 03 dez. 2020.

MENEZES, Paulo Márcio Leal et al. Dinâmica cartográfica e toponímica no estado do rio de janeiro (secúlo XVI - XX). Revista Brasileira de Cartografia, v. 67, n. 4, p. 837-850, 31 jul. 2015. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/49113 . Acesso em: 03 dez. 2020.

MUNIZ, Tácita. De influência indígena a erro ortográfico: conheça as teorias para surgimento do nome Acre. G1. 15/06/2019. Disponível em: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2019/06/15/de-influencia-indigena-a-erro-ortografico-conheca-as-teorias-para-surgimento-do-nome-acre.ghtml. Acesso em: 02 dez.2020.

NOGUEIRA, Sérgio. Você sabe qual a origem da palavra Ceará? Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/voce-sabe-qual-e-a-origem-da-palavra-ceara.html Acesso em: 02 dez. 2020.

OLIVEIRA, José Teixeira de. História do Estado do Espírito Santo. 3. ed. v. 08. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Coleção Canaã.

OLIVEIRA, Hamilton Afonso de. 1804 – A População de Goiás na Transição da Mineração para a Pecuária. História Revista, Goiás, v. 21, n. 1, p. 154 – 1987. DOI.org/10.5216/hr. v21i1.33600. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/historia/article/view/33600/21696 . Acesso em: 03 dez. 2020.

PHILIPPSEN, Neusa Inês; LIMA, José Leonildo (orgs). Diversidade e Variação Linguística em Mato Grosso. Cáceres: Editora UNEMAT, p. 7 – 13.

PORTAL DO GOVERNO DE RONDÔNIA. Rondônia – um estado atípico. Disponível em: http://www.rondonia.ro.gov.br/diof/sobre/historia/ . Acesso em: 03 dez. 2020.

QUINTELA, Antón Corbacho. O topônimo “Goyaz”. SIGNÓTICA, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 153-172, jul./dez. Disponível em:

https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/16216/9877 . Acesso em: 02 dez. 2020.

SAMPAIO, Theodoro. O tupi na geografia nacional. São Paulo: Editora Nacional; Brasília, DF: INL, 1987.

SAPIR, E. Língua e Ambiente. In: Lingüística e Ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica: 1969, p.43-62.

SILVA, Júlio Romão da. Denominações indígenas na toponímia carioca. Rio de Janeiro, Livraria Editôra Brasiliana,

SOUSA, Alexandre Melo de. (Estratos linguísticos de origem Tupi na macrotoponímia acreana: contribuição para o Atlas Toponímico da Amazônia Ocidental Brasileira. In: IV Congresso de Letras da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 04, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro, CiFEFiL. Disponível em: http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/anais/iv/completos/comunicacoes/Alexandre%20Melo%20de%20Sousa.pdf . Acesso em: 03 dez. 2020.

TAVARES, Maria Goretti da Costa. A formação territorial do espaço paraense: dos fortes à criação de municípios. Revista ACTA Geográfica, Roraima, v. 2, n. 3, jan./jun. p.59-83. DOI: 10.5654/actageo2008.0103.0005. Disponível em: https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/204/364 . Acesso em: 03 dez. 2020.

TIBIRIÇÁ, Luiz Caldas. Dicionário de Topônimos Brasileiros de Origem Tupi – significados dos nomes geográficos de origem tupi. São Paulo: Traço Editora.

Publicado

2023-11-01

Cómo citar

Tavares, M., & Ananias, A. C. C. dos S. (2023). LOS NOMBRES DE LOS ESTADOS BRASILEÑOS: MOTIVACIÓN TOPONÍMICA: OS NOMES DOS ESTADOS BRASILEIROS: MOTIVAÇÃO TOPONÍMICA. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 14(40), 1–26. https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v14i40.8125