¿SABES HACER HARINA? [SÍ.] ¿ME ENSEÑAS? EL LÉXICO DE LA HARINA DE YUCA EN LA REGIÓN NORTE DE BRASIL

VOCÊ SABE FAZER FARINHA? [SEI.] ME ENSINA? O LÉXICO DA FARINHA DE MANDIOCA NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v14i42.8177

Palabras clave:

Dialectología, Norma léxica, Habla monitorizada, Léxico de la mandioca

Resumen

Este trabajo se enmarca en el campo de la lexicología (BIDERMAN, 2001); la lexicografía dialectal (NAVARRO CARRASCO, 1993); la dialectología (CARDOSO, 2010); CHAMBERS; TRUDGILL, 1994) y la sociolingüística (LABOV, 2008 [1972]) y analiza el léxico relacionado con la fabricación de la harina de mandioca proporcionado por hablantes nativos de São Gabriel da Cachoeira/AM, Benjamin Constant/AM y Oiapoque/AP como respuesta a dos preguntas del Cuestionario Semántico-Lexical/QSL del Proyecto Atlas Lingüístico de Brasil/ALiB, a saber: 50 – « ¿Cómo se llama esa raíz blanca por dentro, cubierta por una cáscara marrón, que se cocina para comer?» y 51– «¿Cómo se llama una raíz parecida a la yuca que no sirve para comer y se ralla para hacer harina (polvo, goma)?» (COMITÉ NACIONAL..., 2001, p. 25). En las respuestas documentadas, la forma léxica mandioca fue categórica para la pregunta 50. Sin embargo, se identificaron interacciones creadas entre el entrevistador y el entrevistado que dieron lugar a un menor control del discurso, cuando se preguntó al informante si sabía cómo se hacía la harina de mandioca, lo que motivó la mención de las unidades léxicas farinhada maniva, tacacá, tarisca, tipiti y tucupi. Estas unidades léxicas, de carácter regional, se mencionaron de manera restringida y aislada al considerar las variables de sexo, edad y lugar de nacimiento. Así, la forma tipiti fue mencionada por dos hablantes de sexo femenino, una joven y una anciana, de São Gabriel da Cachoeira/AM, mientras que tarisca, farinhada y maniva fueron citadas por un hablante joven de sexo masculino, en Benjamin Constant/AM. Por su parte, tacacá y tucupi fueron pronunciadas por una informante de sexo femenino, anciana, en Oiapoque/AP. Cabe destacar, además, que la consulta a cuatro diccionarios generales de la lengua portuguesa —Aulete (2022), Ferreira (2010), Houaiss (2009), Michaelis (2022)— y a una obra lexicográfica regional —Rodrigues (2015)— demostró que tarisca solo aparece en el diccionario regional, mientras que tucupi carece de definiciones más precisas en las obras consultadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jorge Luiz Nunes dos Santos Junior, UFMS/CPTL

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas (UFMS/CPTL). Bolsista CAPES.

Aparecida Negri Isquerdo, UFMS/CNPq

Doutora em Letras (Linguística e Língua Portuguesa) pela UNESP/Araraquara. Pesquisadora Sênior/UFMS. Docente permanente na Pós-Graduação stricto sensu da UFMS – Estudos de Linguagens/FAALC e Letras/CPTL.

Citas

AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital. Rio de Janeiro: Lexicon, 2022. Disponível em: <https://www.aulete.com.br/>. Acesso em: 20 jun. 2022.
BALDINGER, Kurt. Semasiologia e onomasiologia. Alfa, Marília, FFCL de Marília, v. 9, p. 7-36, 1966. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/issue/view/267>. Acesso em: 17 ago. 2021.
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. As ciências do léxico. In: OLIVEIRA, Ana Maria Pinto Pires.; ISQUERDO, Aparecida Negri. As Ciências do Léxico. Lexicologia, Lexicografia, Terminologia. 2 ed. Campo Grande: Editora UFMS, 2001, p. 13-22.
CARDOSO, Suzana Alice Marcelino. A dialetologia e os estudos da variação linguística. In: CARDOSO, Suzana Alice Marcelino. Geolinguística - tradição e modernidade. São Paulo: São Paulo, 2010, p. 15-30.
CARDOSO, Suzana Alice Marcelino da Silva et al. Atlas Linguístico do Brasil: Cartas Linguísticas 1. Vol. 2. Londrina: EDUEL, 2014.
CHAMBERS, Jack; TRUDGILL, Peter. La Geografía Lingüística. In: CHAMBERS, Jack; TRUDGILL, Peter. La dialectología. Madrid: Visor Libros, S. L., 1994, p. 35-59.
COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALIB. Atlas Lingüístico do Brasil: questionário 2001. Londrina: EDUEL, 2001.
CORREA DE SOUSA, Cemary. Vocabulário dialetal da região Norte do Brasil: um estudo das capitais com base nos dados do Projeto ALiB. 2019. 134 f. Dissertação (Mestrado em Língua e Cultura) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.
COSTA, Daniela de Souza Silva. Vocabulário Dialetal do Centro-Oeste: interfaces entre a Lexicografia e a Dialetologia. 2018. 353 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina/PR, 2018.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa. 5.ª ed., Curitiba: Positivo, 2010.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. CD-ROM.
LAVOV, William. Padrões Sociolingüísticos. Tradução Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008[1972].
MARAMALDO FERREIRA, Camila. Vocabulário Dialetal Maranhense: a contribuição do Maranhão para o Dicionário Dialetal Brasileiro 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís/MA, 2019.
MACHADO FILHO, Américo Venâncio Lopes. Um ponto de interseção para a dialectologia e a lexicografia: a proposição de um dicionário dialetal brasileiro com base nos dados do ALiB. Estudos Linguísticos e Literários (UFBA), v. 41, p. 49-70, 2010.
MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. [S.l.]: Melhoramentos, 2022. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/>. Acesso em: 20 jun. 2022.
NAVARRO CARRASCO, Ana Isabel. Geografía lingüística y diccionarios. ELUA, Estudios de Lingüística. [S.l.], nº 9, p. 73-96, 1993. Disponível em: <http://rua.ua.es/dspace/handle/10045/6467>. Acesso em: 20 abr. 2022.
NEIVA, Isamar. Vocabulário Dialetal Baiano. 2017. v. 1, 270 f. Tese (Doutorado
em Língua e Cultura), Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.
RODRIGUES, Elias Maurício da Silva. Glossário eletrônico da terminologia da farinha de mandioca na Amazônia paraense. 2015. 307f. – Tese (Doutorado em Linguística), Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. Disponível em: <https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/14481>. Acesso em: 18 abr. 2022.

Publicado

2025-07-12

Cómo citar

Santos Junior, J. L. N. dos, & Isquerdo, A. N. (2025). ¿SABES HACER HARINA? [SÍ.] ¿ME ENSEÑAS? EL LÉXICO DE LA HARINA DE YUCA EN LA REGIÓN NORTE DE BRASIL: VOCÊ SABE FAZER FARINHA? [SEI.] ME ENSINA? O LÉXICO DA FARINHA DE MANDIOCA NA REGIÃO NORTE DO BRASIL. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 14(42), 1–24. https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v14i42.8177