FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO NIOAQUE-MS
Visualizações: 278DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v8.7238Palavras-chave:
Análise Sistêmica, Cobertura vegetal, NDVI, Planejamento ambientalResumo
Constantemente o ser humano tem modificado a natureza, explorando os diferentes recursos disponíveis e assim, torna-se imprescindível ter um conhecimento sobre a área para que o uso e ocupação seja consciente e respeite a capacidade local. Tendo como objetivo analisar a fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio Nioaque utilizou-se a metodologia proposta por Ross (1994) para análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais, substituindo o fator cobertura vegetal proposto pelo autor, pelo Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Foram levantadas as características cartográficas e teóricas da área correspondentes a geomorfologia, solo, uso da Terra e cobertura vegetal. Os dados geoespaciais foram manipulados e processados nos softwares Spring/INPE 5.2.7 e QGIS 3.10, possibilitando a realização de técnicas de mapeamento e análise ambiental subsidiadas pelo sensoriamento remoto e geoprocessamento que apontam para a situação ambiental natural e potencial. Como resultado, a fragilidade ambiental da bacia demostrou predomínio das classes média, com 33,89% e forte, com 31,87%. O que pode ser associado as características físicas analisadas no cruzamento de informações, relação relevo/solo e relação uso da terra/vegetação que constituem material intermediário ao mapa de fragilidade ambiental.
Referências
ALMEIDA, Maria G. RUDORFF, Bernardo F. T. SHIMABUKURO, YOSIO E. Mapeamento da Cobertura Vegetal de Áreas de Grande Extensão Através De Mosaicos de Imagens Do NOAA-AVHRR. In: X Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Foz do Iguaçu. 2001.
BACK, Á. J. Bacias Hidrográficas: Classificação E Caracterização Física. Florianópolis: Epagri, 2014.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Projeto RADAMBRASIL: levantamento dos recursos naturais. Folha SF.21 Campo Grande. Rio de Janeiro: 1992, v.28.
CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1991. – (Coleção ensaios).
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo – HUCITEC: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979.
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.
COSTA, Edwina Santos da; LEITE, Emerson Figueiredo. Análise da morfometria areal da bacia hidrográfica do rio Nioaque- MS. Revista Pantaneira, V.18, Edição especial IV Workshop do PPGEO/CPAQ/UFMS e 3ª Mostra de pesquisa dos cursos de pós-graduação e graduação em geografia, “Olhares e lugares geográficos do ensino, saúde, ambiente e sociedade na pandemia”, UFMS, Aquidauana-MS, novembro de 2020.
CREPANI, E.; MEDEIROS, J.S.; AZEVEDO, L.G.; DUARTE, V.; HERNANDEZ, P. & FLORENZANO, T. Curso de Sensoriamento Remoto Aplicado ao Zoneamento Ecológico-Econômico. São José dos Campos: SAE/INPE, 2001.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Caracterização climática das culturas anuais e perenes no zoneamento pedoclimático do Estado de Mato Grosso do Sul. (Org) GONÇALVES, Alexandre Ortega et al. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Solo Shapefile Brasil, 2006. Disponível em: < encurtador.com.br/jlDHP>. Acesso em:07/06/2020.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. LANDSAT - Land Remote Sensing Satellite. 2022. Disponível em: <https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/landsat#:~:text=O%20sensor%20OLI%20possui%20bandas,ter%20quantiza%C3%A7%C3%A3o%20de%2012%20bits.>. Acesso em: 02/11/2022.
FALCÃO, Karina dos Santos; LEITE, Emerson Figueiredo. Avaliação do potencial natural à erosão hídrica na bacia do Rio Nioaque. Revista Geoaraguaia. Barra do Garças – MT. V.8, Nº3. 2018.
FINKLER, Raquel. Planejamento, manejo e gestão de bacias. Acervo Educacional sobre Água. ANA – Agência Nacional de Águas. 2004. Disponível em: < https://capacitacao.ana.gov.br/conhecerh/handle/ana/2560>. Acesso em: 01/01/2020.
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3. Ed. Ampl. E atual. – São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
GUIMARÃES, Felipe Silva; CORDEIRO, Claudia Mendes; BUENO, Guilherme Taitson; CARVALHO, Vilma Lúcia Macagnan; NERO, Marcelo Antônio. Uma Proposta para automatização do Índice de Dissecação do Relevo. Revista Brasileira de Geomorfologia. V.18, nº1. 2017. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v18i1.1163
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Uso da Terra. 3.ed. nº7. Rio de Janeiro, 2013.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Pedologia. 2º.ed. Rio de Janeiro, 2007.
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Catálogo de Imagens. Disponível em: < http://www.dgi.inpe.br/catalogo/>. Acesso em: Jul. 2020.
LEITE, Emerson Figueiredo; ROSA, Roberto. Sensoriamento Remoto multitemporal na Bacia Hidrográfica do Rio Nioaque, MS. In: XIV Simpósio de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil. Anais. INPE, 2009, p. 5903-5908.
MELCHER, Rafael. Implicações dos índices de anomalias de chuva nos focos de calor da bacia hidrográfica do Rio Nioaque, no período de 1993 a 2017. Dissertação de mestrado. UFMS, Aquidauana, 2019.
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos de sensoriamento remoto e metodologia de aplicação. 3. Ed. Viçosa: Ed. UFV, 2005.
PIRES, José Salatiel Rodrigues; SANTOS, José Eduardo dos; DEL PRETTE, Marcos Estevan. A Utilização do Conceito de Bacia Hidrográfica para a Conservação dos Recursos Naturais. In: Conceitos de bacias hidrográficas: teorias e aplicações / Editores Alexandre Schiavetti, Antonio F. M. Camargo. - Ilhéus, Ba: Editus, 2002.
PORTO, Monica F. A.; PORTO, Rubem La Laina. Gestão de bacias hidrográficas. Revista Estudos Avançados, V. 22, Nº 63, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000200004
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n.8, p.63-74. 1994. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.1994.0008.0006
SANTOS, Rosely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SPÖRL C, ROSS JLS. Análise comparativa da fragilidade ambiental relevo com aplicação de três modelos. GEOUSP – Revista: Espaço e Tempo, São Paulo, nº15, p.39-49, 2004.
TAVARES, Kássio Samay Ribeiro; MENDES, Samuel de Oliveira; FERREIRA NETO, João Batista. Geografia Física e a abordagem geossistêmica aplicada à estudos de suscetibilidade ambiental de bacias hidrográficas Revista Brasileira de Geografia Física v.15, n.02 (2022) 634-649. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v15.2.p634-649
TOPODATA. Banco de dados geomorfométricos do Brasil. Variáveis geomorfométricas locais. SRTM 30M (20S57 e 21S57) São José dos Campos, 2008. Disponível em: <http://www.dsr.inpe.br/topodata/>. Acesso em: 02/01/2020.
TRICART, Jean. Ecodinâmica. Série recursos naturais e meio ambiente. Rio de Janeiro, IBGE, 1977.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.