Adoção e o mito do amor materno
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A Lei nº 12.010/2009, mais conhecida como Lei da Adoção, estabelece os requisitos para o processo de adoção, bem como aperfeiçoa toda a sistemática prevista sobre o assunto na Lei nº 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, mesmo que a Lei da Adoção, em seu artigo 8º, §5º, determine que as mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos à adoção devam ser assistidas de forma psicológica pelo Estado, a maioria dessas mães sentem-se coagidas e intimidadas quando tomam referida decisão. Esses sentimentos decorrem do julgamento e preconceito da sociedade, que, em um primeiro momento tratam a entrega de um filho à adoção como um ato de amor, mas assim que a criança é entregue mudam radicalmente o discurso, desumanizando o papel da mãe biológica. Bem por isso, o presente trabalho tem por finalidade abordar a adoção pelo ponto de vista da mulher que gera a criança mas decide entrega-la para outras pessoas, fazendo com que se questione o sentimento de “amor materno”.
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