A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO
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Mesmo não constituindo o recurso ideal, sabe-se que o manual didático, muitas vezes, ainda norteia o ensino-aprendizagem de língua materna. Desse modo, estudos de análise de materiais escolares tornam-se relevantes, pois contribuem para discutir a relação entre teoria pressuposta e atividades com a própria língua. Neste artigo, investigam-se e comparam-se os encaminhamentos teórico-metodológicos para a prática de análise linguística em dois livros direcionados ao sexto ano do Ensino Fundamental. Documentos oficiais (BRASIL, 1998; 2013) e autores como Bakhtin (1997[1979]; 2006[1973]; 2013[1997]), Geraldi (2001[1984]), Mendonça (2006) e Antunes (2007, 2014) respaldam as considerações. Os resultados indicam que, embora uma das obras tenha demonstrado problemas no que diz respeito às bases para o trabalho com a análise linguística, a outra indicou já certa apropriação dos seus pressupostos.Referências
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