(DES)CONSTRUÇÕES ACERCA DO IMAGINÁRIO DE UMA LÍNGUA HOMOGÊNEA: CONSEQUÊNCIAS E DISCURSIVIZAÇÕES DE UM MITO
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Língua homogênea, Estudos discursivos, SociologiaResumo
A língua é um objeto de estudo interessante. Seja por causa de sua organicidade enquanto objeto mutável e fluído, que se transforma (se modificando de acordo com as necessidades dos usuários), seja por sua heterogeneidade, que revela um interior repleto de variações. Contrariando a existência deste organismo, ocorre em nossa sociedade a reprodução de discursos que podam-lhe a essência e a transformam em um objeto concreto, mensurável, reduzido e engaiolado por normas e restrições que acabam por amarrar um ideal de língua “superior”, ora ligado à fala urbana culta dos grandes centros, ora espelhando-se na escrita, onde as mudanças não ocorrem de modo tão significativo quanto em relação à língua falada. Então, quando ocorre a escolha de uma língua que deve ser ensinada (a língua “correta”), isso não ocorre sem consequências. A partir uma discussão fundamentada nos estudos discursivos de Michel Pêcheux, Bakthin e Althusser e nos estudos sociológicos de Pierre Bourdieu, procuraremos discutir o fenômeno de manutenção do(s) discurso(s) que (re)produzem o imaginário de língua homogênea e o que isso acarreta.Downloads
Publicado
20-02-2018
Como Citar
Silveira, E. L. da. (2018). (DES)CONSTRUÇÕES ACERCA DO IMAGINÁRIO DE UMA LÍNGUA HOMOGÊNEA: CONSEQUÊNCIAS E DISCURSIVIZAÇÕES DE UM MITO. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 4(4). Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/WRLEM/article/view/2437
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Artigo original