O CONCEITO DE AMOR NO BANQUETE E NO FEDRO, DE PLATÃO
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Entre os filósofos gregos, Platão dedicou parte de sua obra ao Eros, examinandoa fundo sua essência, sua origem, as diversas formas de amar, suas vicissitudes e recompensas, além de apresentar o melhor tipo de amor e o modo de alcançá-lo. O presente estudo tem a finalidade de expor os diálogos constantes nas obras Fedro e O Banquete, de Platão, bem como apresentar algumas considerações de estudiosos acerca de tais textos. No Banquete, Platão apresenta o tema do amor a partir de peças oratórias que atribui a vários homens ilustres da sociedade ateniense. Dessa forma, os diversos vieses do sentimento amoroso, bem como suas exigências e demais peculiaridades, se perfilam em uma obra
dinâmica, na qual a reflexão filosófica aparece aliada a cuidados de natureza literária incontestável. No Fedro o amor é explorado através dos discursos de Lísias e Sócrates, sendo discutido o aspecto paradoxal do eros, que tanto pode oferecer bem aventuranças aos amantes, quanto desgraçá-los. O diálogo também expõe o uso da linguagem aliada à verdade e a sabedoria como uma das formas de amor. O trabalho identifica os principais pontos da teoria platônica e constata que o amor é intrinsecamente o desejo do Bem, a possibilidade de voltar ao Mundo das Ideias Puras, cabendo ao homem exercitar se no seu processo de ascendência espiritual.
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Publicado
11-04-2019
Como Citar
Rodrigues, G. R. (2019). O CONCEITO DE AMOR NO BANQUETE E NO FEDRO, DE PLATÃO. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 6(6). Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/WRLEM/article/view/3470
Edição
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Artigo original