Ciranda Infantil do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Visualizações: 326DOI:
https://doi.org/10.61389/wrlem.v1i20.6117Palavras-chave:
Educação, Ciranda Infantil, MST, Mulheres em MovimentoResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise descritiva sobre a Ciranda Infantil do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que é um segmento dentro do Setor de Educação do Movimento. Esse é o maior movimento social brasileiro de luta pela terra, e contra a ordem vigente estabelecida capitalista e para resistir e se legitimar. Eles têm como uma das suas principais bandeiras de luta a educação emancipadora através do trabalho e de uma educação popular voltada para o campo, Utilizamos como metodologia a pesquisa de natureza bibliográfica e a análise documental, e investigamos o surgimento do MST e a história de sua Ciranda Infantil. Nessa análise encontramos elementos de luta das mulheres e reivindicações femininas em prol de sua emancipação e dos cuidados pedagógicos para com seus filhos, fato coerente com as propostas que são defendidas por ele. Vale ressaltar que esse movimento social é um crítico da ordem vigente e busca evidenciar as desigualdades sociais e o massacre do povo do campo. Dentro do MST existem crianças e elas fazem parte do Movimento, são sujeitos de sua própria história, que acontece dentro do Coletivo. Assim como os demais sujeitos que o compõe, as crianças fazem parte da construção do movimento, também são sujeitos de sua própria história, e recebem um olhar emancipatório nas relações estabelecidas dentro desse movimento social.
Referências
BARCELLOS, L. H. dos S.; TORRES, J. C. A Ciranda Infantil e as crianças Sem Terrinha: educação e vida em movimento. Dialogia, São Paulo, n. 31, p. 57-65, jan.-abr. 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.5585/dialogia.N31.11458>. Acesso em 10 nov. 2019.
DOCUMENTO do 1º Seminário Nacional de Educação em Assentamentos (São Mateus/ES, 27 a 30 de julho de 1987). In: Educação do MST – Memória: Documentos 1987-2015. São Paulo: MST, p. 9-13, 2017. Caderno de educação n. 14.
A EDUCAÇÃO infantil no Movimento sem Terra (Novembro de 2004). In: Educação do MST – Memória: Documentos 1987-2015. São Paulo: MST, p. 91-94, 2017. Caderno de educação n. 14.
KRUPSKAYA, N. K. A construção da pedagogia socialista: (Escritos selecionados). São Paulo: Expressão Popular, 2017.
LUEDKE, A. M. dos S. A formação da criança e a ciranda infantil do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). 2013. 182 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST). Construindo novas relações de gênero: desafiando relações de poder. As relações de gênero e o MST. Setor Nacional de gênero. São Paulo: ANCA, 2003.
PALUDETO, M. C. As diretrizes programáticas e a política educacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). 2018. 186 f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2019.
PESSÔA, J. R. A formação educacional e a igualdade de gênero noMovimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). 2018. 132 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2018.
ROSSETTO, E. A educação das crianças pequenas nas cirandas infantis do MST. Revista Múltiplas Leituras, [s.l.], v. 3, n. 1, p. 103-118, jan.-jun. 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15603/1982-8993/ml.v3n1-2p103-119>. Acesso em: 03 jan. 2019.
_______. Essa ciranda não é só minha, ela é de todos nós: a educação das crianças Sem Terrinha no MST. 2009. 209 p. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
SABIA, C. P. de P.; BRABO, T. S. A. M. O desafio de criar novas relações de gênero no interior do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra – MST: O assentamento do Contestado (Lapa-PR). In: CHAVES, V. L. J., SOUZA, E. C. de (orgs). Documentação, memória e história da educação no Brasil: Educação especial, questões étnico-raciais e de gênero. 1. Ed. Tubarão: Copiart, 2016. p. 165- 188.
SANTOS, M. Educação do campo no Plano Nacional de Educação: tensões entre a garantia e a negação do direito à educação. Ensaio: aval. pol. públic. Educ., Rio de Janeiro, v. 26, n. 98, p. 185-212, jan.-mar. 2018. Disponível wm: < https://doi.org/10.1590/S0104-40362018002600965>. Acesso em: 02 dez. 2019.