GA3 EM SEMENTES DE TOMATEIRO: EFEITOS NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS

Visualizações: 1285

Authors

  • Eduardo Pradi Vendruscolo Doutorando do programa de pós-graduação em Agronomia na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Luiz Fernandes Cardoso Campos Doutorando do programa de pós-graduação em Agronomia na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Angélica Pires Batista Martins Mestranda do programa de pós-graduação em Agronomia na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Alexsander Seleguini Professor na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v3i4.1165

Abstract

A obtenção de mudas de qualidade é uma fase crítica na produção de hortaliças, interferindo diretamente no desenvolvimento e produção da cultura. Portanto, buscam-se tecnologias que possibilitem a formação de mudas sadias e vigorosas. Neste sentido, objetivou-se, por meio deste trabalho, avaliar o efeito do tratamento de sementes de tomateiro com diferentes doses de ácido giberélico aplicado isolado ou em conjunto com outros fitormônios na germinação e crescimento inicial de mudas de tomateiro “Santa Clara”. O estudo caracterizou-se como um fatorial 2x6, conduzido em blocos inteiramente casualizados. Os fatores estudados consistiram da utilização de duas fontes de ácido giberélico (solução de GA3 e bioestimulante) e seis doses (0; 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5 mg L-1), com quatro repetições. As sementes foram tratadas por meio de embebição nas soluções contendo GA3, por uma hora. Em laboratório foram avaliados: germinação, tempo médio de germinação e índice de velocidade de germinação. Em um segundo ensaio, em telado, foram avaliados: emergência de plântulas, tempo médio de emergência, índice de velocidade de emergência e após 14 dias obtiveram-se a proporcionalidade de crescimento das plântulas, a fitomassa seca de parte aérea e de raízes. Observou-se que a aplicação de GA3 na forma de bioestimulante resulta em melhor germinação, índice de velocidade de germinação e produção de raízes, quando comparado à aplicação do fitormônio separadamente. O aumento das doses de GA3, até 2,5 mg L-1, é prejudicial ao tempo de emergência e ao desenvolvimento radicular

References

(1) ALCANTARA, G. B.; MACHADO, M. P.; RIBEIRO, D. D. S.; WIPPEL, H. H.; BESPALHOK FILHO, J. C.; OLIVEIRA, R. A.; DAROS, E. Multiplicação, alongamento e enraizamento de brotações in vitro de clones de cana-de-açúcar submetidos a diferentes concentrações de 6-benzilaminopurina e ácido giberélico. Journal of Biotechnology and Biodiversity, Gurupi-TO, v. 5, n. 1, p. 20-25, 2014.

(2) BENINCASA, M. M. Análise de crescimento de plantas. Jaboticabal-SP: FUNEP, 1988. 42 p.

(3) BRASIL/MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Regras para análise de sementes. Brasília-DF: Departamento Nacional de Produção Vegetal, 2009. 399p.

(4) CAMPOS, L. F. C.; ABREU, C. M. D.; GUIMARÃES, R. N.; SELEGUINI, A. Scarification and gibberellic acid on emergence and seedling growth of Biriba. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 45, n. 10, p. 1748-1754, 2015.

(5) CRUCIOL, G. C. D.; KOYANAGUI, M. T.; BATISTA, T. B.; BINOTTI, F. F. S.; COSTA, M. L. N.. Aplicação de ácido giberélico e paclobutrazol na cultura da soja. Revista de Agricultura Neotropical, Cassilândia-MS, v. 1, n. 2, p. 72-79. 2014.

(6) FAOSTAT. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Statistics Division. Crop production: fruit vegetable. Disponível em: http://faostat3.fao.org. Acesso em 10 mai. 2016.

(7) FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura. 3ª ed. Viçosa-MG: Editora UFV, 2008. 421p.

(8) LABOURIAU, L. G. A germinação de sementes. Washington-DC: Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos. 1983. 174p.

(9) MACHADO, M. P.; SILVA, A. L. L.; BIASI, L. A. Effect of plant growth regulators on in vitro regeneration of Lavanduladentata L. shoot tips. Journal of Biotechnology and Biodiversity, Gurupi-TO, v. 2, n. 3, p. 28-31, 2011.

(10) MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedlings emergence and vigor. Crop Science, Madison-WI, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962.

(11) PELISSARI, F. M.; RONA, M. S. S.; MATIOLI, G. O licopeno e suas contribuições na prevenção de doenças. Arquivos do Mudi, Londrina-PR, v. 12, n. 1, p. 5-11, 2008.

(12) RODRIGUES, L. A.; BATISTA, M. S.; ALVAREZ, R. C. F., LIMA, S. F.; ALVES, C. Z. Avaliação fisiológica de sementes de arroz submetidas a doses de bioestimulante. Nucleus, Ituverava-SP, v. 12, n. 1, p. 207-214, 2015.

(13) SANTOS, C. A. C.; VIEIRA, E. L.; PEIXOTO, C. P.; SILVA L. C. A. Germinação de sementes e vigor de plântulas de maracujazeiro amarelo submetidos à ação do ácido giberélico. Bioscience Journal, Uberlândia-MG, v. 29, n. 2, p. 400-407, 2013.

(14) SILVA, A. L. L.; COSTA, J. L.; ALCANTARA, G. B.; CARVALHO, D. C.; SCHUCK, M. R.; BIASI, L.A. Micropropagation of Nidularium innocentii Lem and Nidularium procerum Lin dm. (Bromeliaceae). Pakistan Journal of Botany, Karachi, v. 44, n. 3, p. 1095-1101, 2012.

(15) SOARES, M. B. B. Efeito da pré-embebição de sementes de alface em solução bioestimulante. Biotemas, Florianópolis-SC, v. 25, n. 2, p. 17-23, 2012.

(16) STOLLER DO BRASIL. Stimulate Mo em hortaliças: Informativo técnico. Cosmópolis-SP: Stoller do Brasil, Divisão Arbore, 1998. 1 p.

TAIZ L.; ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 5ª.ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2013, 954 p.

(17) TAKATA, W.; SILVA E. G.; CORSATO, J. M.; FERREIRA G. Germinação de sementes de romãzeiras (Punica granatum L.) de acordo com a concentração de giberelina. Revista Brasileira de Fruticultura, Brasília-DF, v. 36, n. 1, p. 254-260, 2014.

(18) VASCONCELOS, L. H. C.; VENDRUSCOLO, E. P.; VASCONCELOS, R. F.; SANTOS, M. M.; SELEGUINI, A. Utilização de métodos físicos e de fitorreguladores para superação de dormência em sementes de pinha. Revista de Agricultura Neotropical, Cassilândia-MS, v. 2, n. 4, p. 20-24, 2015.

Published

2016-09-26

How to Cite

Vendruscolo, E. P., Campos, L. F. C., Martins, A. P. B., & Seleguini, A. (2016). GA3 EM SEMENTES DE TOMATEIRO: EFEITOS NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 3(4), 19–23. https://doi.org/10.32404/rean.v3i4.1165

Most read articles by the same author(s)

<< < 1 2