RELAÇÃO ENTRE O ESTÁDIO DE ABERTURA FLORAL E PULSING NA VIDA ÚTIL DO COPO DE LEITE

Visualizações: 687

Authors

  • Alex Guimarães Sanches Universidade Federal do Ceará, Campus do PICI, Fortaleza, CE.
  • Jaqueline Macedo Costa Universidade Federal do Pará, Campus Altamira, PA.
  • Maryelle Barros da Silva Sebrae, Marabá-PA
  • Elaine Gleice Silva Moreira Sebrae, Altamira-PA
  • Shirley Silva Cosme Universidade Federal do Pará, Campus Altamira, PA.

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v4i3.1400

Abstract

O copo de leite é muito apreciado tanto como flor para uso em arranjos florais bem como em jardins, contudo, os aspectos relacionados à determinação do ponto de colheita e o prolongamento da sua vida útil pós-colheita ainda são bem escassos na literatura. Diante disso o presente trabalho tem por objetivo avaliar a relação entre o estádio de abertura floral das espatas de copo de leite e a sua conservação em solução de pulsing a base de ácido cítrico. Para tanto adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 4 x 6; três estádios de abertura floral, quatro concentrações de ácido cítrico e seis tempos de armazenamento com cinco repetições e três hastes por parcela experimental. As análises de qualidade e perda de massa fresca (%) ocorreram a cada dois dias e revelaram interação significativa entre os três fatores analisados (p<0,05). Concluiu-se que o uso de ácido cítrico a 30% mantém a qualidade das hastes florais independente do estádio de colheita. A vida útil das amostras foi de 4, 6 e 8 dias para espatas colhidas totalmente abertas, 1/3 abertas e totalmente fechadas, respectivamente.

Author Biographies

Alex Guimarães Sanches, Universidade Federal do Ceará, Campus do PICI, Fortaleza, CE.

Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará, trabalhando na área de fisiologia, bioquímica e fisiologia pós-colheita de frutos, flores e hortaliças.

Jaqueline Macedo Costa, Universidade Federal do Pará, Campus Altamira, PA.

Engenheira Agrônoma, experiência em fisiologia pós-colheita de frutos e flores tropicais.

Maryelle Barros da Silva, Sebrae, Marabá-PA

Engenheira Agrônoma, Bolsista de Extensão no País do CNPq Nível SB. Experiência na área de Fisiologia e Fisiologia pós-colheita.

Elaine Gleice Silva Moreira, Sebrae, Altamira-PA

Engenheira Agrônoma, Bolsista de Extensão no País do CNPq Nível SB. Experiência na área de Fisiologia e Fisiologia pós-colheita.

Shirley Silva Cosme, Universidade Federal do Pará, Campus Altamira, PA.

Engenheira Agrônoma, experiência em fisiologia pós-colheita de frutos e flores tropicais.

References

(1) ALMEIDA, E. F. A.; PAIVA, P. D. O.; LIMA, L. C. O.; RESENDE, M. L.; TAVARES, T. S.; CARNEIRO, D. N. M.; FONSECA, J.; PAIVA, R. Soluções de condicionamento para conservação pós-colheita de inflorescências de copo-de-leite armazenadas em câmara fria. Ciência Rural, Santa Maria- RS, v. 37, n. 5, p. 1442-1445, 2007.

(2) ALMEIDA, E. F. A.; PAIVA, P. D. O.; LIMA, L. C. O.; RIBEIRO, M. N. O.; MORAES, D. N.; RESENDE, M. L.; TAVARES, T. S.; PAIVA, R. Senescência de inflorescências de copo de leite: Influência de diferentes armazenamentos e procedimentos pós-colheita. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 15, n. 1, p. 71-76, 2009.

(3) ALMEIDA, E. F. A.; PAIVA, P. D. O.; LIMA, L. C. O.; SILVA, F. C.; FONSECA, J.; NOGUEIRA, D. A. Calla lily inflorescences postharvest: pulsing with different sucrose concentrations and storage conditions. Ciência e Agrotecnologia, Lavras-MG, v. 35, n. 4, p. 657-663, 2011.

(4) ALMEIDA, E. F. A.; PAIVA, P. D. O. Copo-de-leite, In: PAIVA, P. D. O.; ALMEIDA, E. F. A. Produção de flores de corte, v. 1, Lavras-MG: Editora UFLA, 2012. 678 p.

(5) CARNEIRO, D. N. M.; PAIVA, P. D. O.; CARNEIRO, L. F.; RODRIGUES, R. S.; LIMA, L. C. O.; DIAS, G. M. G.; PEDROSO, R. G. A. V. Estádios de abertura floral e condicionamento em inflorescências de bastão-do-imperador. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 20, n.2, p. 163-170, 2014.

(6) CASTRO, M. L. R.; PAIVA, P. D. O.; LANDGRAF, P. R. C.; PEREIRA, M. M. A.; SOUZA, R. R. Estádio de abertura floral e qualidade pós-colheita em armazenamento de copo-de-leite. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas-SP, v. 20, n. 2, p. 131-136. 2014.

(7) COELHO, L. L.; CARNEIRO, D. N. M.; PAIVA, P. D. O.; CARNEIRO, L. F. Soluções conservantes e pulsing na pós-colheita de Zingiber spectabile. Pesquisa Agropecuária Tropical. Goiânia-GO, v. 42, n. 4, p. 59-67, 2012.

(8) DIAS-TAGLIACOZZO, G. M.; ZULLO, M. A.; CASTRO, C. E. F. Caracterização física e conservação pós-colheita em inflorescências de alpínia. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas-SP, v. 9, n. 1, p. 17-23, 2003.

(9) DIAS-TAGLIACOZZO, G. M.; GONÇALVES, C.; CASTRO, C. F. Manutenção da qualidade pós-colheita de lírio. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 11, n. 1, p. 29-34, 2005.

(10) DIAS-TAGLIACOZZO, G. M.; MATTHES, L. A. F.; LUCON, T. N. Camedóreas: nova opção para folhagem de corte. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 13, n. 2, p. 149-154, 2007.

(11) DURIGAN, M. F B.; MATTIUZ, B.; RODRIGUES, T. J. D.; MATTIUZ, C. F. M. Uso de soluções de manutenção contendo ácido cítrico, cloro ou 8-HQC na conservação pós-colheita de flores cortadas de gérbera ‘Suzanne’’. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 19, n. 2, p. 107-116. 2013.

(12) LIMA, J. D.; MORAES, W. S.; SILVA, C. M. Tecnologia pós-colheita de flores de corte. São Paulo-SP: Instituto Biológico, 2006. 7 p. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/ rifib/XIVRifib/lima.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.

(13) MATTIUZ, C. F. M.; RODRIGUES, T. J D.; MATTIUZ, B. H.; PIETRO, J.; MARTINS, R. N. Armazenamento refrigerado de inflorescências cortadas de Oncidium varisosum ‘Samurai’. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 40, n. 2, p. 2288-2293, 2010.

(14) PIETRO, J; MATTIUZ, B. H.; MATTIUZ, C. F. M.; RODRIGUES, T. J. D. Manutenção da qualidade de rosas cortadas cv. Vega em soluções conservantes. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Campinas-SP, v. 30, n. 1, p. 2012.

(15) PRADO, R. M.; NATALE, W.; CORRÊA, M. C. M.; SILVA, J. A. A. Liming and postharvest quality of carambola fruits. Brazilian Archives of Biology and Technology, Curitiba-PR, v. 48, n. 5, p. 689-696, 2005.

(16) SANCHES, A. G.; SILVA, M. B.; MOREIRA, E. G. S.; COSTA, J. M.; CORDEIRO, C. A. M. Stem cutting size and biofilm in longevity of ornamental ginger. Revista Nativa, Cuiabá-MT, v. 4, n. 5, p. 337-341, 2016.

(17) SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. The assistat software version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, Nigéria, v. 11, n. 39, p. 3733-3740, 2016.

(18) UNEMOTO, L. K.; FARIA, R. T.; TAKAHASHI, L. S. A.; ASSIS, A. M.; LONE, A. B. Longevity of torch ginger inflorescences with 1-methylcyclopropene and preservative solutions. Acta Scientiarum: Agronomy, Maringá-PR, v. 33, n. 4, p. 649-653, 2011.

Published

2017-08-17

How to Cite

Sanches, A. G., Costa, J. M., Silva, M. B. da, Moreira, E. G. S., & Cosme, S. S. (2017). RELAÇÃO ENTRE O ESTÁDIO DE ABERTURA FLORAL E PULSING NA VIDA ÚTIL DO COPO DE LEITE. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 4(3), 9–14. https://doi.org/10.32404/rean.v4i3.1400

Most read articles by the same author(s)