COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS PARA A AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO
Visualizações: 1290DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v1i2.237Resumo
Em um programa de controle de qualidade, a avaliação do vigor de sementes é fundamental e necessária para o sucesso da produção. Métodos que possibilitam a rápida avaliação do vigor das sementes são de grande interesse no controle de qualidade das empresas produtoras. O objetivo foi avaliar a eficiência de diferentes testes de vigor na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de algodão (Gossypium hirsutum L., cv. FM 951LL), buscando a diferenciação de lotes. O estudo foi realizado no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Estadual Paulista – FCA/UNESP, Botucatu–SP, em dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições. Cinco lotes de sementes da Cultivar FM 951LL foram submetidos ao teste de germinação (12 dias), primeira contagem (4 dias), teste de germinação a baixa temperatura (18 °C/8 dias), envelhecimento acelerado (42 °C/72 h), condutividade elétrica (50 sementes/75 mL de água; 25 °C/24 h), lixiviação de potássio (50 sementes/100 mL de água; 25 °C/3 h) e teor de água. O teste de condutividade elétrica, lixiviação de potássio, teste de germinação a baixa temperatura e envelhecimento acelerado são eficientes na avaliação do vigor e diferenciação de lotes de sementes de algodão. No entanto, devido à maior rapidez e facilidade de operação nos laboratórios de análises de sementes, o teste de lixiviação de potássio é alternativa apropriada para a avaliação do vigor de lotes de sementes.
Referências
(1) ALVES, C. Z.; SÁ, M. E. Avaliação do vigor de sementes de rúcula pelo teste de lixiviação de potássio. Revista Brasileira de Sementes. Londrina-PR, v. 32, n. 2, p. 108-116, 2010.
(2) BARROS, M. A.; OHSE, S.; MARCOS FILHO, J. Ion leakage as an indicator of vigor in field bean seeds. Seed Technology, Lansinhg, v. 21, n. 1, p. 44-48, 1999.
(3) BARROS, A. S. R.; MARCOS-FILHO, J. Testes para avaliação rápida do vigor de sementes de soja. Revista Brasileira de Sementes, Brasília-DF, v. 19, n. 2, p. 289-295, 1997.
(4) BRASIL/MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Padrões para produção e comercialização de sementes de algodão. Instrução normativa n.25, de 16 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União, sec.1, n. 243, p.18 de 20/12/2005, 2005.
(5) BRASIL/MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regras para análise de sementes. 2009. 399 p.
(6) BRAZ, M. R. S.; ROSSETTO, C. A. V. Correlação entre testes para avaliação da qualidade de sementes de girassol e emergência das plântulas em campo. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 39, n. 7, p. 2004-2009, 2009.
(7) COIMBRA, R. A.; MARTINS, C. C.; TOMAZ, C. A.; NAKAGAWA J. Testes de vigor utilizados na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de milho-doce. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 39, n. 9, p. 2402-2408, 2009.
(8) CUSTÓDIO, C. C. Testes rápidos para avaliação do vigor de sementes: uma revisão. Colloquium Agrariae, Presidente Prudente-SP, v. 1, n. 1, p. 29-41, set. 2005.
(9) CUSTÓDIO, C. C.; MARCOS FILHO, J. Potassium leakage test for the evaluation of soybean seed physiological quality. Seed Science and Technology, Zurich, v. 25, n. 3, p. 549-564, 1997.
(10) DIAS, D. C. F. S.; ALVARENGA, E. M. Teste de germinação a baixa temperatura. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina-PR: ABRATES, 1999. p. 71-74.
(11) FAVARATO, L. F.; ROCHA, V. S.; ESPINDULA, M. C.; SOUZA, M. A.; PAULA, G. S. Teste de lixiviação de potássio para avaliação da qualidade em sementes de trigo. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Londrina-PR, v. 6, n. 4, p. 670-674, 2011.
(12) FREITAS, R. A.; DIAS, D. C. F. S.; REIS, M. S.; CECON, P. R. Correlação entre testes para avaliação da qualidade de sementes de algodão e a emergência das plântulas em campo. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 22, n. 1, p. 97-103, 2000.
(13) KIKUTI, H.; MEDINA, P. F.; KIKUTI, A. L. P.; RAMOS, N. P. Teste de lixiviação de potássio para avaliação do vigor de sementes de amendoim. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 1, p. 10-18, 2008.
(14) MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba-SP: Fealq, 2005. 495 p.
(15) MARTINS, L.; SILVA, W. R. Interpretação de dados obtidos em testes de vigor para a comparação qualitativa entre lotes de sementes de milho. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 27, n. 1, p. 19-30, 2005.
(16) MIGUEL, M. V. C.; MARCOS FILHO, J. Potassium leakage and maize seed physiological potential. Scientia Agrícola, Piracicaba-SP, v. 59, n. 2, p. 315-319, 2002.
(17) MIRANDA, D. M.; NOVEMBRE, A. D. L. C.; CHAMMA, H. M. C. P.; MARCOS FILHO, J. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de pimentão pelo teste de lixiviação de potássio. Informativo ABRATES, Londrina-PR, v. 13, n. 3, p.275, 2003.
(18) STEINER, F.; OLIVEIRA, S. S. C.; MARTINS, C. C.; CRUZ, S. J. S. Comparação entre métodos para a avaliação do vigor de lotes de sementes de triticale. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 41, n. 2, p. 200-204, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos dos artigos e, portanto, são livres para compartilhar, copiar, distribuir, executar e comunicar publicamente o trabalho sob as seguintes condições:
Reconheça os créditos do trabalho da maneira especificada pelo autor ou licenciante (mas não de uma maneira que sugira que você tenha o apoio deles ou que eles apoiem o uso do trabalho deles).
JOURNAL OF NEOTROPICAL AGRICULTURE - Revista de Agricultura Neotropical (ISSN 2358-6303) está sob licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Bolsão Sul-Mato-grossense (CEDESU), da Unidade Universitária de Cassilândia (UUC) conserva os direitos patrimoniais (direitos autorais) das obras publicadas e favorece e permite a sua reutilização sob a licença supracitada.
------------
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A provas finais serão enviadas aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.