PRODUTIVIDADE DE REPOLHO EM FUNÇÃO DE DOSES DE BOKASHI

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Autores

  • Mariana Caroline Guimarães Xavier Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.
  • Carlos Antônio dos Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.
  • Evandro Silva Pereira Costa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.
  • Margarida Goréte Ferreira do Carmo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v6i1.2372

Resumo

Devido às poucas informações sobre a resposta da cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata) a compostos orgânicos do tipo bokashi, desenvolveu-se o presente trabalho, que teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de bokashi (0,0; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 t ha-1)sobre o seu desenvolvimento e produtividade. Realizou-se ensaio de campo nas condições de Seropédica, RJ, no período de maio a agosto de 2017. Utilizou-se o híbrido Sekai I F1. O composto foi aplicado nas covas de plantio (50%) e em uma adubação de cobertura (50%), aos 38 dias após o transplantio (DAT). Adotou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Colheram-se as plantas aos 75 DAT, onde foram obtidas as seguintes variáveis: diâmetro longitudinal (DL) e transversal das cabeças (DT), em cm, massa fresca de cabeças (MFC), em kg, e a produtividade estimada (t ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e de regressão a 5% de probabilidade. Observou-se efeito quadrático das doses de bokashi sobre todas as variáveis analisadas. A melhor dose de bokashi foi de 10,0 t ha-1, resultando nos maiores valores médios para DL (12,31 cm), DT (19,09 cm), MFC (1,96 kg) e máxima produtividade (32,63 t ha-1). Conclui-se que o composto estimulou positivamente o desenvolvimento vegetativo das plantas, elevando a sua produtividade.

Biografia do Autor

Mariana Caroline Guimarães Xavier, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.

Discente no curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Carlos Antônio dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.

Engenheiro Agronomo. Msc em Fitotecnia, Doutorando em Fitotecnia (Produção Vegetal) na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Evandro Silva Pereira Costa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.

Engenheiro Agronômo. Msc em Fitotecnia, Doutor em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Margarida Goréte Ferreira do Carmo, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Campus Seropédica, Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia, Rodovia BR-465, Km 07, Seropédica-RJ, CEP 23897-000.

Engenheira Agrônoma. Msc e Dsc em Fitopatologia. Professora na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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Publicado

2019-03-08

Como Citar

Xavier, M. C. G., dos Santos, C. A., Costa, E. S. P., & do Carmo, M. G. F. (2019). PRODUTIVIDADE DE REPOLHO EM FUNÇÃO DE DOSES DE BOKASHI. Revista De Agricultura Neotropical, 6(1), 17–22. https://doi.org/10.32404/rean.v6i1.2372

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