USO DA PRÓPOLIS NO CONTROLE “IN VITRO” DO FUNGO Colletotrichum gloeosporioides CAUSADOR DA ANTRACNOSE EM FRUTOS DE BERINJELA
Visualizações: 874DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v3i1.654Resumo
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar o efeito da própolis no controle “in vitro” do fungo Colletotrichum gloeosporioides. A atividade antifúngica da própolis foi determinada através do desenvolvimento do fungo em meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar) acrescido da referida substância em diferentes concentrações, conforme os seguintes tratamentos: 1) testemunha absoluta (sem aplicação); 2) testemunha com aplicação de 4 mL L–1 de fungicida (Cupravit Azul BR - oxicloreto de cobre inorgânico); 3) 4 mL L–1 de própolis; 4) 8 mL L–1 de própolis; 5) 16 mL L–1 de própolis; e, 6) 32 mL L–1 de própolis. O crescimento micelial do fungo foram avaliados após 48, 72 e 96 h de inoculação. Os resultados indicaram que o uso de própolis na maior concentração (32 mL L–1) foi eficiência no controle do crescimento micelial “in vitro” do fungo Colletotrichum gloeosporioides.
Referências
(1) ADOMAR, J. Informações pessoais. Cooperado da CONAP (Cooperativa Nacional de Apitoxina), Belo Horizonte: Minas Gerais, 1996.
(2) ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M. Introductory mycology. 4ª ed. New York: John Wiley, 1996. 868p.
(3) BANKOVA, V.; KRASKEVA, G. B.; POPOV, S.; SFORCIN, J. M.; FUNARI, S. R. C. Seasonal variations of the chemical composition of Brazilian propolis. Apidologie, v.
, n. 1, p. 361-367, 1998.
(4) BURDOCK, G. A. Review of the biological properties and toxicity of bee propolis. Food and Chemical Toxicology, v. 36, n. 4, p. 347- 363, 1998.
(5) CASTALDO, S.; CAPASSO, F. Propolis, an old remedy used in modern medicine. Fitoterapia, v. 73, n. 1, p. 1–6, 2002.
(6) FONTANA, J. D.; ADELMANN, J.; PASSOS, M.; MARASCHIN, M.; LACERDA, C. A.; LANÇAS, F. M. Propolis: chemical micro-heterogeneity and bioactivity. New
Jersey: Humana press, p. 203 - 218, 2004.
(7) FILGUEIRA, F. A. R. Solanáceas: agrotecnologia moderna na produção de tomate, batata, pimentão, pimenta, berinjela, e jiló. Lavras: UFLA, 2003. 333 p.
(8) KUROZAWA, C.; PAVAN, M. A. Doenças das solanáceas. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A.; REZENDE, J. A. M. (Eds.) Manual de Fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas, v. 2, p.621, 1997.
(9) MAEKAWA, L. E.; VALERA, M. C.; OLIVEIRA, L. D.; CARVALHO, C .A. T.; CAMARGO, C. H. R.; JORGE, A. O. C. Effect the Zingiber officinale and propolis on microorganism and endotoxins in root canals. Journal of Apllicied Oral Science, v. 21, n. 1, p. 25-31, 2013.
(10) MARCUCCI, M. C.; FERRERES, F.; CUSTODIO, A. R.; FERREIRA, M. M.; BANKOVA, V. S.; GARCIA-VIGUERA, C.; BRETZ, W. A. Evaluation of phenolic compounds in Brazilian propolis from different geographic regions. Zeitschrift fur Naturforschungv, v. 55, n. 1, p. 76-81, 2000.
(11) MONZOTE, L.; CUESTA-RUBIO, O.; FERNANDEZ, M. C.; Hernandez. I. M.; Fraga, J.; Pérez, K.; Kerstens, M.; Maes, L.; Cos, P. In vitro antimicrobial assessment of Cuban propolis extracts. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v. 107, n. 8, p. 978-984, 2012.
(12) OLIVEIRA, A. B.; HERNANDEZ, F. F. F.; ASSIS JÚNIOR, R. N. Absorção de nutrientes em mudas de berinjela cultivadas em pó de coco verde. Revista Caatinga, v. 22, n. 02, p. 139-143, 2009.
(13) PEREIRA, A. S; SEIXAS, F. R. M. S; NETO, RADLER, N A. Própolis: 100 anos de pesquisa e suas perspectivas futuras. Química Nova, v. 25, n. 2, p. 321-326, mar./abr.
(14) SALANTINO, A.; TEIXEIRA, E. W.; NEGRI, G.; MESSAGE, D. Origin and chemical variation of Brazilian propolis. Evidence-Based Complementary and Alternative
Medicine, v. 2, n. 1, p. 33–38, 2005.
(15) SERRA, I. M. R. de S.; SILVA, G. S. da. Caracterização Morfofisiológica de Isolados de Colletotrichum gloeosporioides Agentes de Antracnose em Frutíferas no
Maranhão. Summa Phytopathologica, v. 30, n. 4, p. 475-480, 2004.
(16) SOUSA, J. A.; LEDO, F. J. S.; SILVA, M. R. Produção de mudas de hortaliças em recipientes. Rio Branco: Embrapa CPAF/AC, 1997. 19 p. (Circular Técnica, 19).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos dos artigos e, portanto, são livres para compartilhar, copiar, distribuir, executar e comunicar publicamente o trabalho sob as seguintes condições:
Reconheça os créditos do trabalho da maneira especificada pelo autor ou licenciante (mas não de uma maneira que sugira que você tenha o apoio deles ou que eles apoiem o uso do trabalho deles).
JOURNAL OF NEOTROPICAL AGRICULTURE - Revista de Agricultura Neotropical (ISSN 2358-6303) está sob licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Bolsão Sul-Mato-grossense (CEDESU), da Unidade Universitária de Cassilândia (UUC) conserva os direitos patrimoniais (direitos autorais) das obras publicadas e favorece e permite a sua reutilização sob a licença supracitada.
------------
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A provas finais serão enviadas aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.