Flutuação populacional de insetos sugadores em algodão irrigado e não irrigado
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https://doi.org/10.32404/rean.v10i2.7253Palavras-chave:
Gossypium hirsutum L., Aphis gossypii, Bemisia, IrrigaçãoResumo
Na cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) há um complexo de pragas que ocorrem sistematicamente e reduzem significativamente a produtividade, e sua flutuação populacional é fortemente influenciada pelas condições meteorológicas, resultando em maior ou menor densidade desses insetos. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a flutuação populacional de insetos-praga com comportamento alimentar sugador em área com e sem irrigação no algodoeiro, nas condições de segunda-safra. O experimento foi desenvolvido na Universidade Estadual de Maringá - Campus de Umuarama. Na área experimental foram demarcadas malhas em grid de 10 × 10 m, formando parcelas de 100 m², resultando em um total de 64 pontos na área irrigada e 42 pontos na área não irrigada. Os pontos amostrais foram demarcados no centro de cada grid onde foi realizada a amostragem de três plantas, selecionadas aleatoriamente. As amostragens foram realizadas semanalmente, dos 37 aos 122 dias após emergência (DAE) do algodão, examinando-se a parte aérea da planta, com intuito de observar a presença de pulgões (Aphis gossypii), tripes (Frankliniella schultzei) e mosca-branca (Bemisia tabaci). A área não irrigada proporcionou os maiores picos populacionais de mosca-branca e tripes. Por outro lado, a área irrigada apresentou maior incidência de pulgão. Porém, com o aumento populacional de joaninhas, a incidência da praga reduziu significativamente, mostrando a eficiência e importância do controle realizado por predadores naturais.
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