Tolerância de perda de solo por erosão na mesorregião oeste do Maranhão

Resumo

O crescente avanço tecnológico na agricultura, verificado através da introdução de máquinas, fertilizantes, novas variedades e expansão de fronteiras agrícolas tem proporcionado, de modo geral, aumento na produtividade média das culturas, devido ao manejo racional do sistema solo-clima-planta. No entanto, à medida que o solo passa a ser manejado sem a adoção de práticas conservacionistas ocorrem desequilíbrios e instabilidade constituindo em sérios problemas como desertificação, salinização e erosão do solo. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi determinar a tolerância à perda de solos por erosão na mesorregião oeste do Maranhão (Amazônia Maranhense). Os métodos utilizados para determinação da tolerância foram profundidade efetiva (h), relação textural (r), relação textural e teor de argila no horizonte A, matéria orgânica e permeabilidade, onde as equações, para cada método, foram: T= h. r. 1000^-1 (Método I); T = h. ra. 1000^-1 (Método II) e T = h. ra. m. p. 1000^-1 (Método III). Os maiores valores de tolerância a perda de solo foram identificados no método I (1,95 t ha^-1 ano^-1), em seguida o método III (0,76 t ha^-1 ano^-1) e por último o método II (0,67 t ha^-1 ano^-1), observando que os valores de tolerância de perdas de solo diferiram em relação ao método utilizado.