Efeito da aplicação de adubo organomineral misto como bioestimulante na produtividade da soja
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https://doi.org/10.32404/rean.v11i2.8303Palavras-chave:
Glycine max, Doses, Estádios fenológicosResumo
Embora a soja seja economicamente um dos principais produtos agrícolas no cenário nacional e mundial, ainda se busca aumentar sua produtividade. Assim, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação do adubo organomineral misto (AOM), em diferentes doses e em dois estádios fenológicos, na produtividade da soja. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Jataí, no estado de Goiás, e foi instalado sob Sistema de Plantio Direto (SPD). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2 + 1, composto por 4 doses do AOM, aplicadas em 2 estádios fenológicos e 1 testemunha adicional. Foram avaliadas as seguintes doses do AOM: 0,5 kg ha-1; 1 kg ha-1, 1,5 kg h-1 e 2 kg h-1, em dois estádios reprodutivos: R3 e R5, e a testemunha adicional (tratamento controle). O experimento foi composto por 3 blocos. Cada parcela foi constituída por área útil de 16,2 m². Os parâmetros agronômicos avaliados foram: altura de planta (m), altura de inserção de primeira vagem (m), número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos (g) e produtividade (kg ha-1). A aplicação do AOM, como bioestimulante na cultura da soja, proporcionou incremento na altura de inserção de primeira vagem e no número de vagens por planta; não proporcionou maior produtividade, no entanto, quando aplicada no estádio fenológico R5 foi observada maior produtividade em comparação com a aplicação em R3.
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