REAÇÃO DE MUDAS DE Coffea arabica À COLONIZAÇÃO DE Colletotrichum gloeosporioides SELVAGENS E TRANSFORMADOS COM gfp.
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https://doi.org/10.32404/rean.v11i4.8365Palavras-chave:
Coffea arabica, Enzimas, ProteínasResumo
Reações de defesa de cafeeiro em resposta à invasão por Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) selvagens (I2) e transformado com o gene da proteína verde fluorescente gfp (I2-T) foram estudadas nesta pesquisa, com objetivo de identificar reações de defesa de mudas de cafeeiro em resposta à invasão por Colletotrichum gloeosporioides utilizando-se isolados selvagens e transformados com o gene gfp através da observação das alterações bioquímicas desenvolvidas pelas plantas e verificação da diferença no comportamento do patógeno após transformação. Para a atividade da enzima peroxidase de guaiacol (POX) em ambos os materiais estudados, mudas obtidas de plantas com e sem sintomas (MOPCS e MOPSS), respectivamente. A inoculação dos diferentes isolados (I2 e I2-T) induziu a atividade da enzima, apresentando índices superiores ao observado no tratamento controle, demonstrando que houve um possível reconhecimento do patógeno. Em relação à atividade da enzima polifenoloxidades (PPO), observou-se comportamento semelhante entre a testemunha e os isolados estudados, nos diferentes tempos de exposição. O maior pico da atividade das enzimas estudadas ocorreu às 6 e 24 horas após inoculação com I2. Observou-se que o tempo de exposição das plantas ao patógeno aumentou os teores de fenóis solúveis totais.
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