Impacto da conversão de floresta em pastagem na atividade enzimática do solo no norte da Amazônia
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https://doi.org/10.32404/rean.v11i3.8585Palavras-chave:
Brachiaria, Ciclos Biogeoquímicos, Pecuária na Amazônia, Serviços AmbientaisResumo
A conversão de florestas em pastagens na Amazônia resulta em desmatamento e perda de serviços ambientais. Essa prática afeta os ciclos biogeoquímicos e prejudica a atividade enzimática do solo, essencial para a manutenção da qualidade desse recurso. Objetivou-se, através do presente trabalho, investigar o impacto da conversão de parte da floresta amazônica em pastagens, com foco na atividade enzimática do solo. O estudo, realizado na Fazenda Canto Verde, Roraima, comparou áreas de floresta nativa e pastagens de Brachiaria brizantha e Brachiaria humidicola, estabelecidas em Argissolo Vermelho-Amarelo, sem adubação ou revolvimento, sob manejo de 30 dias de pastejo e 60 de pousio. A amostragem envolveu 12 minitrincheiras por hectare, em duas profundidades, com análise de atividade enzimática pós-incubação. Observou-se maior atividade de enzimas do ciclo do carbono (Celulase, Invertase, β-Glucosidase) na floresta, em comparação com as pastagens, especialmente com B. humidicola. Enzimas do ciclo do nitrogênio (Urease, BAA-Protease) foram mais ativas na floresta, enquanto B. humidicola destacou-se com a maior atividade de Caseína-Protease. No ciclo do fósforo e do enxofre, a floresta liderou em Phosphomonoesterase e Phosphodiesterase, e a B. humidicola em Arilsulfatase. Este estudo evidencia que a substituição de floresta por pastagens altera significativamente a funcionalidade do solo, impactando os ciclos biogeoquímicos e suas funções ecológicas.
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