Citronela como repelente de Aedes aegypti
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https://doi.org/10.61389/bbq.v6.e8383Keywords:
dengue, Zika, Chikungunya, Cymbopogon nardusAbstract
O Brasil e o município de Cassilândia encontram-se em situação de emergência com epidemia de casos de dengue. Desse modo, o combate e a prevenção do mosquito transmissor da doença, bem como do zika vírus, do chikungunya e fa febre amarela se fazem necessários. Os objetivos do projeto foram: divulgar a utilização de citronela como planta repelente do mosquito da dengue em residências e escolas do município, plantando e acompanhando o desenvolvimento das mudas; apresentar a mosquitoeira (ou mosquitérica), uma armadilha de captura e monitoramento do mosquito da dengue; e divulgar, em diferentes mídias, o projeto e suas ações. As mudas de citronela foram adquiridas de plantios em residências, chácaras e/ou sítios próximos à cidade de Cassilândia e transferidas para recipientes de suco, refrigerante ou outros que serviram como embalagem plástica preenchida com solo 3:1 esterco bovino, com irrigação diária até completo pegamento. Nos primeiros seis meses, as mudas de citronela, num total de 50 plantas por ano, foram conduzidas para posterior plantio em 30 residências e em duas escolas da cidade, em cada ano. Foi verificada a necessidade de replantio da muda. Alunos voluntários do curso de Agronomia visitaram as escolas para divulgar os benefícios da citronela e falaram para diversas turmas, repassando, também, informações sobre a confecção da mosquitoeira. Placas indicativas do nome científico da citronela (Cymbopogon nardus) foram colocadas nas mudas plantadas nas escolas. Assim, o material pode ser propagado para outros locais, além de estimular o aprendizado para disciplinas como a Biologia, estreitando, desse modo, a relação entre a extensão universitária e o conhecimento científico. A propagação das ações do projeto foi realizada em diversas mídias (Instagram, rádio e jornal). Conclui-se que, nos dois anos de projeto, os benefícios da citronela e a forma de uso como repelente do mosquito da dengue foram divulgados aos moradores de 60 casas e aos alunos de quatro escolas, duas a mais que o proposto no projeto inicial. Também, com a divulgação da confecção da armadilha mosquitoeira, as pessoas podem monitorar o aparecimento de larvas na armadilha, indicando possíveis criadouros do mosquito na residência e/ou nas escolas. A propagação das ações do projeto em diversas mídias auxiliou a ampliar o alcance das informações, ressaltando a importância da UEMS na extensão universitária.
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