Relato de experiência: promovendo saúde em crianças indígenas através de atividades lúdicas
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Brincar é essencial ao desenvolvimento infantil saudável, mas em caso de doença e internação, a criança é privada disso. As brinquedotecas em instituições de saúde constituem um espaço lúdico que busca estimular o brincar e a vazão de sentimentos, mesmo em meio ao processo de adoecimento. Alunos de medicina da UEMS atuaram em um projeto de extensão realizado na Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) de Campo Grande – MS objetivando desenvolver atividades lúdicas com as crianças indígenas da instituição, de modo a trabalhar os sentimentos dessas, bem como favorecer a elas um espaço de lazer e diversão, produzindo benefícios à saúde dessa comunidade. O projeto (2016-2018) foi composto de duas fases: reconhecimento da CASAI - infraestrutura, população usuária, equipe profissional e fluxo de atendimento - e prática recreativa e realização de entrevistas com indígenas idosos para o levantamento das brincadeiras existentes na infância desses. Indígenas com idade superior a 60 anos das etnias Terena e Kadiwéu relataram as brincadeiras antigas pertencentes a seus universos recreativos e as principais diferenças observadas ao compará-las às atuais. As atividades de lazer realizadas com crianças das etnias Terena, Kadiwéu, Guarani e Kaiowá, abrangeram desenhos e pinturas, dinâmicas com balões, montagem de objetos com palitos, dobraduras de papel, jogos de tabuleiros e quebra-cabeças, estimulando interação, criatividade, imaginação e raciocínio lógico. A experiência permitiu aos alunos oportunidades de intercâmbio e valorização da cultura indígena, sendo proposta a construção deste relato de experiência a fim de divulgar à comunidade acadêmica e sociedade civil as atividades desenvolvidas.
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Citas
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