Em um novo lar? Extensão universitária no lar do idoso Frei Fabiano de Cristo (Amambai – MS)
Visualizações: 501Resumen
A modernidade, ao associar determinadas identificações sociais com estágios pré-definidos da vida, acabou por subalternizar a condição de envelhecer. As sociedades contemporâneas, por seu turno, transformaram o velho em idoso, mas, mesmo redefinindo um conjunto de estereótipos e construindo políticas públicas progressistas, não conseguiram promover uma relação menos assimétrica entre esse grupo e o restante da coletividade da qual fazem parte. Neste artigo, pretende-se expor as ações de extensão universitária realizadas junto ao Lar do Idoso Frei Fabiano, situado em Amambai/MS. Desenvolveu-se junto aos idosos estabelecidos nessa instituição atividades que visavam uma valorização da percepção que possuem sobre si mesmos. Através de entrevistas e ações recreativas, pode-se ter acesso à pluralidade de situações e trajetórias de vida que são uniformizadas sob a categoria “idoso”. Por fim, questiona-se até que ponto a ideia de “lar” faz sentido para os próprios asilados.
Descargas
Citas
ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.
BEAUVOIR, S.. A Velhice. RJ: Nova Fronteira, 1990.
BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. RJ: Companhia das Letras, 1994.
DEBERT, G. G. Pressupostos da Reflexão Antropológica sobre a Velhice. In Antropologia e Velhice, Textos Didáticos. SP: IFCH/UNICAMP. 1994
DEBERT, G. G. As Representações (Estereótipos) do Papel do Idoso na Sociedade Atual. In: Anais do I Seminário Internacional Envelhecimento Populacional: uma Agenda para o Final do Século. DF: MPAS - SAS, 1996.
DEBERT, G. G. A Antropologia e o Estudo dos Grupos e das Categorias de Idade. In: Velhice ou Terceira Idade? Barros, M.M.L. org. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998, pp.49-67.
DEBERT, G. G. A Reinvenção da Velhice. SP: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp, 1999.
GUSMÃO, N. M. M. A maturidade e a velhice: um olhar antropológico. In: NERI, Anita Liberalesso. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas, SP: Papirus, 2001
HAREVEN, T. Changing images of aging and the social construction of the life course. In: Featherstone, Mike; Wernick, Andrew (Org.). Images of aging: cultural representations of later life. London: Routledge. p. 119-135. 1995.
KATZ, S. Disciplining old age: the formation of gerontological knowledge. Charlottesville: University Press of Virginia. 1999.
MAFFIOLETTI, V. L. R. RIBEIRO, B.; ROCHA, O. L. O Velho: um Novo Problema? In: Cadernos Pestalozzi – n.2. RJ: Nota Bene Editora, 1999.
MAFFIOLETTI, V. L. R.. Velhice e Família; reflexões clínicas. Revista Psicologia: Ciência e Profissão, , Brasília, v.15, n.3, p. 336-351, 2005.
MAGNANI, J. G. C. Antropologia e Educação Física. In: CARVALHO, Yara Maria de; RUBIO, Kátia (Orgs.). Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 17-26.
MILLS, C. W. A Imaginação Sociológica. Rio de Janeiro, Zahar, 1975.
MUCIDA, A. O sujeito não envelhece: psicanálise e velhice. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PEIXOTO, C. Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho, velhote, idosos, terceira idade... In: Barros, Myriam Moraes Lins de (Org.). Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: FGV. p.69-84. 1998.
SILVA, L. R. F. Da velhice à terceira idade: o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento. Rio de Janeiro, Revista História, Ciências, Saúde, v.15, n.1, p. 155-168, janeiro-março de 2008.
WORLD Health Organization. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista Barbaquá de Extensão e Cultura da UEMS está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.