PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA AGROECOLOGIA E CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
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O trabalho objetiva situar o processo histórico da agroecologia no cenário brasileiro e principalmente no Estado do Mato Grosso do Sul, levantando uma importante discussão a respeito da temática e sua importância na construção socioeconômica no estado. A pesquisa se utilizou de técnica qualitativa, empregando-se dados secundários do Censo Agropecuário de 2006, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Catálogo dos Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA), da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), entre outros. Na absorção e utilização de teorias e estudos de importantes autores estaduais e nacionais, se compreendeu o considerável desafio que os sistemas agroecológicos e de práticas ecossistêmicas enfrentarão no médio e longo prazo. Historicamente a agroecologia no MS se insere concomitante aos desafios endógenos do desenvolvimento sustentável, no que tange o alinhamento equitativo do crescimento econômico, do bem estar social e ambiental. Junto aos programas sociais da agricultura familiar, as iniciativas agroecológicas no estado necessitam formar multiplicadores locais. Diferentes órgãos governamentais assumiram essa responsabilidade com planejamentos de médio e longo prazo, conscientizando os agentes e atores locais das potencialidades da biodiversidade sul-mato-grossense, bem como, fortalecendo iniciativas sustentáveis. Apesar da transição agroecológica no Estado ser considerada recente, cada vez mais os atores – sociedade civil organizada, órgãos públicos e privados – estão envolvidos neste processo evolutivo que vem fortalecendo e potencializando as ações do processo endógeno na região e aliando-se ao cenário nacional.Referências
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