O TRABALHO COLETIVO PEDAGÓGICO E OS FATORES PARA SUA NÃO EFETIVAÇÃO
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O presente artigo busca, por meio de revisão bibliográfica, destacar o sentido e o potencial humanizador de um trabalho coletivizado em um sentido amplo e em sua especificidade enquanto trabalho coletivo pedagógico; para tal assume-se uma perspectiva ontológica do trabalho a partir do referencial teórico do materialismo histórico dialético. Admitindo que a consciência da importância emancipadora do trabalho coletivo é comumente compartilhada no ambiente escolar, posteriormente o artigo se presta a compreender quais são os fatores que impedem que o trabalho coletivo pedagógico se efetive, visto que a prática escolar é costumeiramente feita em um sentido inverso, prevalecendo práticas individuais e isoladas. Dado a complexidade dos fatores e pelas especificidades de cada uma das funções exercidas no ambiente escolar, a título de análise distinguem-se quatro sujeitos distintos: o diretor escolar, o coordenador pedagógico, a equipe docente e a escola. Conclui-se que a intensificação do trabalho docente, a burocratização e a lógica do individualismo e da competição estabelecem forças que prejudicam a coletivização do trabalho.
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