INFLUÊNCIA DO DIALETO ITALIANO NA FALA PATO-BRANQUENSE: PRONÚNCIA DO ERRE FORTE
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Sociolinguística variacionista, Imigrantes, Italianos, Pato-branquensesResumen
Este estudo circunscreve-se na Sociolinguística variacionista e trata da pronúncia do erre, mais especificamente da troca da pronúncia do erre forte (/ɾ/ vibrante) pelo erre fraco (/ɾ/ - tepe) em início de sílabas, em meio a vogais, em palavras como “corredor x coredor”. Essa troca de erre forte pelo fraco em descendentes de italianos é explicada por Frosi e Mioranza (1988, 2004) por meio da fonética da língua italiana, uma vez que nos dialetos do Norte da Itália (de onde veio a maioria dos imigrantes para o sul do Brasil) só existe uma vibrante simples. Para a execução da pesquisa, foi feita a análise de falantes descendentes de pessoas vindas da Itália de três gerações. Foram nove entrevistados, três descendentes de imigrantes italianos de cada uma das três gerações, sendo pai/mãe (terceira geração), filho/filha (quarta geração) e neto/neta (quinta geração). Para tanto, foi instrumentalizado por meio de pesquisa de campo com questionários e relatos. A pesquisa fundamenta-se nas obras de autores como Labov (1972), Bagno (2006), Bochese (2004), Voltolini (2005), Frosi e Mioranza (1988, 2004), Christovam (1987) e em outros. Na pesquisa, foi possível observar que os descendentes de italianos – mesmo os mais jovens – ainda mostram resquícios dialetais do italiano, uma vez que houve as trocas do erre forte (/ɾ/ vibrante) pelo erre fraco (/ɾ/ - tepe) em meio a vogais, corroborando com a hipótese inicial deste estudo. Assim, os resultados mostraram que o dialeto italiano persiste na comunidade local em baixa escala, pois aparece em todas as gerações pesquisadas nas falas dos descendentes de imigrantes italianos.
ABSTRACT: This study is limited in the Sociolinguistics variationist and comes to wander out of the pronunciation, specifically the exchange of pronunciation of strong err (/ ɾ / vibrating) by weak err (/ ɾ / - tepe) in the beginning of syllables, amid vowels in words like "hall x coredor". This exchange of strong err by weak Italian descent is explained by Frosi and Mioranza (1988, 2004) through the phonetics of the Italian language, as in the northern dialects of Italy (where did the majority of immigrants to the south of Brazil) there is only one simple vibrant. For the implementation of the research was done descendant speakers analysis of people coming from Italy three generations. There were nine respondents, three descendants of Italian immigrants from each of the three generations, and father / mother (third generation), son / daughter (fourth generation) and grandson / granddaughter (fifth generation). Thus, it was instrumented through field research with questionnaires and reports. The research is based on the works of authors such as Labov (1972) Bagno (2006), Bochese (2004), Voltolini (2005), and Frosi Mioranza (1988, 2004), Christovam (1987) and others. In the survey, it was observed that the descendants of Italians - even the youngest - also show dialectal Italian remains, since there were exchanges of strong err (/ ɾ / vibrating) by weak err (/ ɾ / - tepe) in through the vowels, corroborating the initial hypothesis of this study. Thus, the results showed that the Italian dialect persists in the local community on a small scale, it appears in every generation searches for lines of the descendants of Italian immigrants.
KEYWORDS: Sociolinguistics variationist; Immigrants; Italians; Duck-branquenses.
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