“O ESPANHOL DELES É FALSIFICADO”: REFLEXÕES SOBRE A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO ENSINO DE ESPANHOL

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Autores

  • Juliana de Sá França UNIOESTE

Palavras-chave:

Variação linguística, Espanhol, Ensino

Resumo

“No Paraguai eles não sabem falar espanhol, professora. O espanhol dos paraguaios é falsificado.” A frase poderia ser cena de filme de comédia na televisão, mas apresenta-se como parte de diálogos recorrentes entre alunos iniciantes de língua espanhola e professores. Cientes da variação linguística, mas ainda inconscientes sobre o próprio preconceito linguístico, aprendizes de espanhol como língua estrangeira (E/LE) almejam tornar-se proficientes no “espanhol de Cervantes”, aquele falado na Espanha. O espanhol falado nos países latino-americanos é diminuído, considerado ilegítimo. Diante dessa realidade, opta-se por, neste artigo, debruçar-se sobre o ensino de espanhol atrelado à questão da variação linguística. O que dizem os documentos norteadores do ensino de línguas estrangeiras sobre o tema? Que espanhol deve ser ensinado aos alunos? Para responder essas questões, as considerações partem de pesquisadores como Moreno Fernández (2007), Bagno (2007) e Alckmin (2010).

RESUMEN: “En Paraguay la gente no sabe hablar español, profesora. El español de los paraguayos es falsificado.” La frase podría ser escena de película de comedia en la televisión, pero, a menudo, se presenta en las charlas entre alumnos principiantes de lengua española y profesores. Conscientes de la variación lingüística, pero inconscientes del propio prejuicio lingüístico, aprendices de español como lengua extranjera (E/LE) desean aprender el “español de Cervantes”, aquel que se habla en España. El español de Latinoamerica es disminuido, considerado ilegítimo. Así, en este texto, se discute la enseñanza de español a partir de la variación lingüística. ¿Qué dicen los documentos que orientan la enseñanza de lenguas extranjeras acerca del tema? ¿Qué español se debe enseñar?  Para contestar las preguntas, se presentan reflexiones basadas en Moreno Fernández (2007), Bagno (2007) y Alckmin (2010).

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Biografia do Autor

Juliana de Sá França, UNIOESTE

Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (campus Cascavel). Mestra e licenciada em Letras Português/Espanhol pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (campus Cascavel). Bacharel em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo pela Universidade Paranaense (Unipar). Professora do curso de Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (campus Marechal C. Rondon).

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Publicado

27-03-2018

Como Citar

França, J. de S. (2018). “O ESPANHOL DELES É FALSIFICADO”: REFLEXÕES SOBRE A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO ENSINO DE ESPANHOL. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 7(21 SER. 1), 180–190. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/sociodialeto/article/view/7836
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