SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UM CAMINHO PARA TRABALHAR AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS SEM PRECONCEITO

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Autores

  • Deise Baggenstoss PROFLETRAS - UNEMAT/Sinop
  • Isaldete Ribeiro da Silva Passero PROFLETRAS - UNEMAT/Sinop

Palavras-chave:

Sequência didática, Variedades linguísticas, Preconceito, Formação docente

Resumo

O ensino da língua portuguesa constitui um verdadeiro “desafio” para o professor formado em Letras. Estudos da sociolinguística buscam combater o preconceito linguístico, termos como “certo” ou “errado” muitas vezes aumentam o preconceito porque reforçam a ideia de que o estudante não é capaz de falar sua própria língua. Entretanto, os professores necessitam se despir de muitos conceitos até agora arraigados em sua práxis, pois muitos trabalham as variedades linguísticas conforme os livros didáticos abordam, sem questionar como isso é feito, se poderia ou não gerar mais preconceito. Bagno (2007, p. 134) afirma que “o trabalho de reeducação sociolinguística consiste em ampliar o repertório linguístico do aprendiz, em expandir sua competência comunicativa”. Parece fácil, mas seguramente não é, há muito preconceito em relação aos modos de falar mais “bonitos” e os que são considerados “feios”. A questão principal a ser analisada é como combater o preconceito linguístico em sala de aula? Uma resposta concreta não se tem, porém, pode-se iniciar conhecendo as variações que existem no Brasil. Com o objetivo de desconstruir o preconceito linguístico existente em sala de aula, elaborou-se uma sequência didática conforme os pressupostos teóricos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), na qual foi trabalhado o gênero conto popular e seus subgêneros (causo e fábula) numa turma do 6º ano da escola municipal Jardim Paraíso em Sinop/MT.

ABSTRACT: The teaching of the Portuguese language constitutes a true "challenge" for the teacher trained in Letters. Studies of sociolinguistics seek to combat linguistic prejudice, terms like "right" or "wrong" often heighten prejudice because they reinforce the idea that the student is not able to speak his or her own language. However, teachers need to get rid of many concepts hitherto rooted in their praxis, because many work the linguistic varieties as the textbooks approach, without questioning how this is done, whether or not it could generate more prejudice. Bagno (2007: 134) states that "the work of sociolinguistic reeducation consists in expanding the linguistic repertoire of the learner, in expanding his communicative competence". It seems easy, but surely it is not, there is a lot of prejudice in relation to the more "beautiful" modes of speech and those that are considered "ugly". The main question to be analyzed is how to combat linguistic prejudice in the classroom? A concrete answer is not, however, one can start knowing the variations that exist in Brazil. In order to deconstruct linguistic prejudice in the classroom, a didactic sequence was elaborated according to the theoretical assumptions of Dolz, Noverraz and Schneuwly (2004), in which the popular genre and its subgenres were worked (causo and fable) in a group of the 6th year of the Jardim Paraíso municipal school in Sinop / MT.

KEYWORDS: didactic sequence; linguistic varieties; preconception; teacher training

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Publicado

26-06-2018

Como Citar

Baggenstoss, D., & Passero, I. R. da S. (2018). SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UM CAMINHO PARA TRABALHAR AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS SEM PRECONCEITO. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 8(22 SER. 2), 292–321. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/sociodialeto/article/view/7858