A resistência, de Julián Fuks, e seu cortejo de silêncios
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Memória, Resistência, Ditadura, Julián FuksAbstract
Este artigo propõe uma análise do romance A resistência (2015), do escritor Julián Fuks, a partir de questões referentes aos processos de representação do outro, da dor do outro, na literatura brasileira contemporânea. Para o escopo desta análise, entretanto, centrar-nos-emos especificamente na questão dos silenciamentos que dão corpo à narrativa, as consequências desses lugares de sombra transpirante e presentes no conjunto de relatos da memória familiar assim como os mecanismos de negociação postos em prática pelo narrador ao longo do processo de perlaboração da sua narrativa memorialística. Levaremos em conta, ao cabo, considerações adornianas sobre os sentidos da elaboração do passado para encontrarmos uma chave de leitura possível que nos seja produtiva na exegese da narrativa fuksiana.References
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