A resistencia de Rosário e as repressões patriarcal, familiar e religiosa no romance histórico A casa das sete mulheres, de Letícia Wierzchowski
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https://doi.org/10.61389/valittera.v1i4.6362Mots-clés :
resistência, repressão patriarcal, repressão familiar, repressão religiosaRésumé
O artigo tem por objetivo analisar, no romance histórico A casa das sete mulheres (2002), de Leticia Wierzchowski, a resistência da personagem Rosário contra os modos de repressão patriarcal, familiar e religiosa, durante a Guerra dos Farrapos (1835 a 1845). A resistência se dá, por meio de isolamentos, de transcendências sinestésicas e da paixão pelo espectro de Steban, um oficial castelhano, morto na Guerra de Cisplatina (1825 a 1828). A ideia de isolamento é inerente à personagem Rosário que resiste o patriarcalismo, na vida pública da Corte. Afastada da vida pública, passa os anos de guerra na Estância da Barra. Resistindo ao modus vivendi da Estância, isola-se na biblioteca. Louca para a família, é internada em um convento e lá, apartada, resiste à vida religiosa, em um cemitério. Por fim, a resistência aos modos patriarcais leva Rosário a cometer suicídio.
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