ANÁLISIS VARIACIONISTA DE LOS SONIDOS ROTICOS EN CRUZ MACHADO, PARANÁ
ANÁLISE VARIACIONISTA DOS SONS RÓTICOS EM CRUZ MACHADO, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v15i44.8785Palabras clave:
Róticos, Variación lingüística, PolacosResumen
La cultura eslava, polaca y ucraniana persiste en el interior del estado de Paraná y se materializa en las prácticas culturales y en el uso lingüístico (COSTA, 2020). En este texto, presentamos los resultados de un análisis variacionista de las variantes róticas, los llamados sonidos de la r, producidos por hablantes pertenecientes a una comunidad de descendientes de polacos. Se analizaron datos del habla de doce informantes, seis hombres y seis mujeres, divididos en dos grupos de edad: hasta 50 años y más de 50 años. Los resultados revelan el predominio de la variante tepe, con un 54 % de aplicación, y como variables que favorecen la realización de esta variante destacan inicialmente variables independientes estructurales: la posición silábica de ataque medial, el tipo de palabra, el contexto anterior y el contexto posterior al rótico. También se seleccionaron como condicionantes de la realización del tepe en la muestra las variables sociales: el sexo, con predominio de los hombres, la escolaridad, con mayor incidencia entre los informantes con bajo nivel de escolaridad, y la etnia, con predominio de los hablantes de origen polaco. Los resultados demuestran que el predominio de la realización de la variante rótica tepe en entornos silábicos no productivos en el portugués brasileño, ataque silábico o inicio de sílaba, y el fenómeno variable de sustitución de las variantes róticas fuertes, fricativa velar y vibrante múltiple alveolar, por la variante tepe caracterizan el portugués brasileño hablado por los descendientes de polacos en la muestra analizada.
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