LENGUA, HISTORIA Y CULTURA DE LOS PUEBLOS ORIGINARIOS: FRAGMENTOS DE UN ESTUDIO SOBRE EL PUEBLO CINTA-LARGA, DE LA COMUNIDAD INDÍGENA RIO SECO, JUÍNA / MT

LINGUAGEM, HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS ORIGINÁRIOS: RECORTES DE UM ESTUDO DO POVO CINTA-LARGA, DA COMUNIDADE INDÍGENA RIO SECO, JUÍNA / MT

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v15i43.9659

Palabras clave:

Sociolingüística, Pueblos indígenas, Cinta-Larga, Cultura y lengua indígena, Bilingüismo

Resumen

Este estudio es el resultado de una investigación de maestría desarrollada a partir de un enfoque sociolingüístico sobre el pueblo Cinta-Larga, centrándose en las dos lenguas en contacto: el cinta-larga, originario del tronco tupí, perteneciente a la familia lingüística mondé, y el portugués brasileño oficial, que se hablan en situación de bilingüismo en la comunidad de Rio Seco, situada en la tierra indígena de Serra Morena, municipio de Juína/MT. Teniendo en cuenta la cultura del pueblo indígena Cinta-Larga, se objetivó analizar su comportamiento sociolingüístico en relación con el tema de las lenguas en contacto. Los procedimientos metodológicos siguieron la sociolingüística variacionista, que prevé la recopilación y el análisis de los datos obtenidos en la investigación de campo, con algunas anotaciones etnográficas según la investigación cualitativa y cuantitativa. Se utilizó la observación de los informantes respaldada en el eje sincrónico de la lengua hablada en el año 2023. Se seleccionaron 12 informantes distribuidos en tres grupos de edad, jóvenes, adultos y ancianos, con los que se procedió a la entrevista mediante un cuestionario semiestructurado. Los resultados de la investigación indicaron que la lengua tupí mondé (o cinta-larga) hablada por el pueblo cinta-larga de la comunidad de Río Seco encaja en la categoría de lengua viva y plenamente activa. Se observó que los indígenas en cuestión consideran que la escuela es el lugar adecuado para la enseñanza y el aprendizaje del portugués, mientras que la familia y los mayores deben ser los responsables de la enseñanza de la lengua indígena. El resultado de los análisis indicó que hay lenguas en contacto y bilingüismo en la comunicación, dentro y fuera de la comunidad investigada, y se clasifican en tres grupos distintos, a saber: bilingües en desarrollo, bilingües estables y bilingües atractivos. Se concluyó que la enseñanza y la adquisición de la lengua indígena en la escuela son cruciales, porque los más jóvenes, a diferencia de los mayores, no están comprometidos con la preservación de la lengua del pueblo Cinta-Larga, lo que también puede llevar a la extinción de su cultura.

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Biografía del autor/a

Eliane Pinheiro Ferreira Maciel, PPGLETRAS-UNEMAT

Professora Mestra em Letras pela UNEMAT/Sinop.

Maria do Socorro Vieira Coelho, UNIMONTES - UNEMAT/Sinop

Doutora em Linguística.

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Publicado

2025-07-14

Cómo citar

Maciel, E. P. F., & Coelho, M. do S. V. (2025). LENGUA, HISTORIA Y CULTURA DE LOS PUEBLOS ORIGINARIOS: FRAGMENTOS DE UN ESTUDIO SOBRE EL PUEBLO CINTA-LARGA, DE LA COMUNIDAD INDÍGENA RIO SECO, JUÍNA / MT: LINGUAGEM, HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS ORIGINÁRIOS: RECORTES DE UM ESTUDO DO POVO CINTA-LARGA, DA COMUNIDADE INDÍGENA RIO SECO, JUÍNA / MT. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 15(43), 1–31. https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v15i43.9659