LAS MUJERES QUILOMBOLAS Y LO QUE TIENEN PARA DECIR A LAS GEÓGRAFAS QUE SE DEDICAN AL ESTUDIO DEL CAMPO Y/O RURAL
DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v11.9304Palabras clave:
Cuerpo, Género, Raza, Quilombo, TerritorioResumen
Este es un trabajo que pretende ser un ensayo teórico basado en la revisión narrativa de conceptos como género, cuerpo y territorio y su expresión material-simbólica en el campo y/o lo rural. Problematizamos cuáles son los discursos que inscriben la existencia de las mujeres negras (individual y colectivamente) en el campo y/o en el medio rural. Partimos de los siguientes supuestos: I) El campo sigue siendo un espacio machista, misógino y homofóbico; II) Las actividades productivas en el campo se dan de manera desigual cuando están involucradas en relaciones de género y diferencias raciales; III) Las mujeres del campo y/o de las zonas rurales permanecen en una condición de escoria y subyugación bajo una plataforma tecnocrática masculinista y una subrepresentación política. Ante esta situación, confiamos en los quilombos y las mujeres quilombolas como experiencias políticas y culturalmente insurgentes en acuerdo con la construcción e implementación de un proyecto de cultura femenina campesina antirracista y antisexista basado en la autorrepresentación política, el afecto mutuo y la corporalidad insumisa.
Citas
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Tradução de Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ALMEIDA, Maria Geralda. Mulheres Rurais - A descoberta e conquista da cidadania pela valorização dos quintais. Revista GeoNordeste, São Cristovão, Ano XXVII, n. 2, p. 138-161, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/6163. Acesso em: 13 fev. de 2024.
BENTO, Berenice. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação? Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653413. Acesso em: 21 nov. de 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449201800530005
BUTLER, Judith. Vida precaria: el poder del duelo y la violencia. Traducción de Fermín Rodríguez. Buenos Aires: Paidós, 2006.
CARMO, Maria Edinalva de Oliveira; FERREIRA, Maria de Fátima de Andrade. O papel da mulher na Comunidade Remanescente do Quilombo de Foja e sua relação com a natureza. ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, Jequié, v. 5, n. 9, p. 281-312, 2020. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/6515. Acesso em: 20 nov. 2024. DOI: https://doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6515 DOI: https://doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6515
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011.
CHAVES, Kena. A. Corpo-território, reprodução social e cosmopolítica: reflexões a partir das lutas das mulheres indígenas no Brasil. Scripta Nova-Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, v. 25, p. 51-71, 2021. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/32707. Acesso em: 13 mai. de 2024. DOI: https://doi.org/10.1344/sn2021.25.32707 DOI: https://doi.org/10.1344/sn2021.25.32707
COLLINS, Patricia Hills. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.
COSTA, Iany Elizabeth da. Ser a fiel da balança: uma geobiografia das mulheres quilombolas na Paraíba. 365f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Geociências, Niterói, 2022.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171–188, jan. 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2002000100011. Acesso em: 13 mai. de 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.
FAGUNDES, Márcia Verssiane Gusmão. Mulheres quilombolas do Brejo dos Crioulos: protagonismo no Norte de Minas Gerais. 240f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Uberlândia, 2023.
FLICK, Uwe. Introdução à Metodologia de Pesquisa. Tradução de Magda Lopes. Porto Alegre: Penso, 2013.
GARCÍA, María Franco; THOMAZ JÚNIOR, Antonio. Trabalhadoras rurais e luta pela terra no Brasil: interlocução entre gênero, trabalho e território. Terra Livre, São Paulo, v. 2, n. 19, 2002. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/171. Acesso em: 13 out. de 2023.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano: Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2020.
HOOKS, bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. Tradução de Bhuvi Libanio. 12 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2023.
LEÃO, Eleusa Maria. Mulheres quilombolas e ações de afirmação territorial, Uruaçu-GO. 175f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Uberlândia, 2019.
MOURA, Clóvis. Quilombos: resistência ao escravismo. 5ª ed. Teresina: EdUESPI, 2021.
OLIVA, Victoria Ferreira. Do corpo-espaço ao corpo-território: o que a Geografia Feminista tem a dizer? Ensaios de Geografia, Niterói, v. 8, n. 17, p. 165-187, 2022. Disponível em: https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/52313. Acesso em: 13 mai. de 2024. DOI: https://doi.org/10.22409/eg.v8i17.52313 DOI: https://doi.org/10.22409/eg.v8i17.52313
RIBEIRO, José. L. Pais. Revisão de investigação e evidência científica. Psicologia, Saúde & Doenças, Lisboa, v. 15, n. 3, p. 674-682, 2014. Disponível em: https://scielo.pt/pdf/psd/v15n3/v15n3a09.pdf. Acesso em: 13 fev. de 2024.
ROSSINI, Rosa Ester. Geografia e Gênero: a mulher como força de trabalho no campo. Informações Econômicas, São Paulo, v. 23, p. 1-13, 1993. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=1159. Acesso em: 13 out. de 2023.
SANTOS, Zenaira da Silva. “A mulher é tudo, é guerreira”: mulheres, quilombo e cultura no território de São José da Serra/RJ. 153f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos Socioambientais, 2021.
SILVA, Joseli Maria. Amor, paixão e honra como elementos da produção do espaço cotidiano feminino. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 22, p. 97-109, 2007. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/view/3515. Acesso em: 13 jul. de 2023. DOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2007.3515
SOUSA, Elaine da Silva. Protagonistas de sua história: territorialidades femininas da Comunidade Quilombola Dona Juscelina em Muricilândia-TO. 141f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Tocantins, Campus Porto Nacional, 2021.
SOUZA, Josy Dayanny Alves. Território quilombola, territorialidades de mulheres: Uma abordagem geográfica. Revista GeoNordeste, São Cristóvão, Ano XXXIV, n. 1. p. 06- 23, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/17156. Acesso em: 13 ago. de 2023.
SPITALERE, Ana Carolina Rocha. Geografia e gênero: considerações sobre a produção acadêmica brasileira. 75p. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro, 2014.
VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. Tradução de Jamille Pinheiro Dias e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
ZARAGOCIN, Sofia. Ampliando los espacios de los feminismos descoloniales desde los territorios y territorialidades antirracistas. Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu, v. 5, n. 2, p. 114-125, 2021. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3512. Acesso em: 21 nov. de 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.