LAS MUJERES QUILOMBOLAS Y LO QUE TIENEN PARA DECIR A LAS GEÓGRAFAS QUE SE DEDICAN AL ESTUDIO DEL CAMPO Y/O RURAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/geofronter.v11.9304

Palabras clave:

Cuerpo, Género, Raza, Quilombo, Territorio

Resumen

Este es un trabajo que pretende ser un ensayo teórico basado en la revisión narrativa de conceptos como género, cuerpo y territorio y su expresión material-simbólica en el campo y/o lo rural. Problematizamos cuáles son los discursos que inscriben la existencia de las mujeres negras (individual y colectivamente) en el campo y/o en el medio rural. Partimos de los siguientes supuestos: I) El campo sigue siendo un espacio machista, misógino y homofóbico; II) Las actividades productivas en el campo se dan de manera desigual cuando están involucradas en relaciones de género y diferencias raciales;  III) Las mujeres del campo y/o de las zonas rurales permanecen en una condición de escoria y subyugación bajo una plataforma tecnocrática masculinista y una subrepresentación política. Ante esta situación, confiamos en los quilombos y las mujeres quilombolas como experiencias políticas y culturalmente insurgentes en acuerdo con la construcción e implementación de un proyecto de cultura femenina campesina antirracista y antisexista basado en la autorrepresentación política, el afecto mutuo y la corporalidad insumisa.

Biografía del autor/a

Layana da Rosa Ferreira, Universidad Estatal de Santa Maria

Estudiante de maestría en el Programa de Postgrado en Geografía (PPGGEO/UFSM). Bachillerato en Terapia Ocupacional por la Universidad Federal de Santa María (UFSM). Especialista en Salud Mental (UFSM). Integrante del Laboratorio Espacial Urbano (LabEU/CNPq).

Victor Dantas Siqueira Pequeno, Universidad Estatal de Santa Maria

Maestro en Geografía de la Universidad Federal de Santa María (UFSM). Licenciado en Geografía por la Universidad Estatal de Mato Grosso do Sul (UEMS/UUCG) con período sándwich en la Facultad de Geografía de la Universidad de La Habana (2022.2). Integra el Laboratorio Espacial Urbano (LabEU/CNPq).

Citas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Tradução de Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

ALMEIDA, Maria Geralda. Mulheres Rurais - A descoberta e conquista da cidadania pela valorização dos quintais. Revista GeoNordeste, São Cristovão, Ano XXVII, n. 2, p. 138-161, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/6163. Acesso em: 13 fev. de 2024.

BENTO, Berenice. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação? Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653413. Acesso em: 21 nov. de 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449201800530005

BUTLER, Judith. Vida precaria: el poder del duelo y la violencia. Traducción de Fermín Rodríguez. Buenos Aires: Paidós, 2006.

CARMO, Maria Edinalva de Oliveira; FERREIRA, Maria de Fátima de Andrade. O papel da mulher na Comunidade Remanescente do Quilombo de Foja e sua relação com a natureza. ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, Jequié, v. 5, n. 9, p. 281-312, 2020. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/6515. Acesso em: 20 nov. 2024. DOI: https://doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6515 DOI: https://doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6515

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011.

CHAVES, Kena. A. Corpo-território, reprodução social e cosmopolítica: reflexões a partir das lutas das mulheres indígenas no Brasil. Scripta Nova-Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, v. 25, p. 51-71, 2021. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/32707. Acesso em: 13 mai. de 2024. DOI: https://doi.org/10.1344/sn2021.25.32707 DOI: https://doi.org/10.1344/sn2021.25.32707

COLLINS, Patricia Hills. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.

COSTA, Iany Elizabeth da. Ser a fiel da balança: uma geobiografia das mulheres quilombolas na Paraíba. 365f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Geociências, Niterói, 2022.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171–188, jan. 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2002000100011. Acesso em: 13 mai. de 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FAGUNDES, Márcia Verssiane Gusmão. Mulheres quilombolas do Brejo dos Crioulos: protagonismo no Norte de Minas Gerais. 240f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Uberlândia, 2023.

FLICK, Uwe. Introdução à Metodologia de Pesquisa. Tradução de Magda Lopes. Porto Alegre: Penso, 2013.

GARCÍA, María Franco; THOMAZ JÚNIOR, Antonio. Trabalhadoras rurais e luta pela terra no Brasil: interlocução entre gênero, trabalho e território. Terra Livre, São Paulo, v. 2, n. 19, 2002. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/171. Acesso em: 13 out. de 2023.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano: Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2020.

HOOKS, bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. Tradução de Bhuvi Libanio. 12 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2023.

LEÃO, Eleusa Maria. Mulheres quilombolas e ações de afirmação territorial, Uruaçu-GO. 175f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Uberlândia, 2019.

MOURA, Clóvis. Quilombos: resistência ao escravismo. 5ª ed. Teresina: EdUESPI, 2021.

OLIVA, Victoria Ferreira. Do corpo-espaço ao corpo-território: o que a Geografia Feminista tem a dizer? Ensaios de Geografia, Niterói, v. 8, n. 17, p. 165-187, 2022. Disponível em: https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/52313. Acesso em: 13 mai. de 2024. DOI: https://doi.org/10.22409/eg.v8i17.52313 DOI: https://doi.org/10.22409/eg.v8i17.52313

RIBEIRO, José. L. Pais. Revisão de investigação e evidência científica. Psicologia, Saúde & Doenças, Lisboa, v. 15, n. 3, p. 674-682, 2014. Disponível em: https://scielo.pt/pdf/psd/v15n3/v15n3a09.pdf. Acesso em: 13 fev. de 2024.

ROSSINI, Rosa Ester. Geografia e Gênero: a mulher como força de trabalho no campo. Informações Econômicas, São Paulo, v. 23, p. 1-13, 1993. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=1159. Acesso em: 13 out. de 2023.

SANTOS, Zenaira da Silva. “A mulher é tudo, é guerreira”: mulheres, quilombo e cultura no território de São José da Serra/RJ. 153f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos Socioambientais, 2021.

SILVA, Joseli Maria. Amor, paixão e honra como elementos da produção do espaço cotidiano feminino. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 22, p. 97-109, 2007. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/view/3515. Acesso em: 13 jul. de 2023. DOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2007.3515

SOUSA, Elaine da Silva. Protagonistas de sua história: territorialidades femininas da Comunidade Quilombola Dona Juscelina em Muricilândia-TO. 141f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Tocantins, Campus Porto Nacional, 2021.

SOUZA, Josy Dayanny Alves. Território quilombola, territorialidades de mulheres: Uma abordagem geográfica. Revista GeoNordeste, São Cristóvão, Ano XXXIV, n. 1. p. 06- 23, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/17156. Acesso em: 13 ago. de 2023.

SPITALERE, Ana Carolina Rocha. Geografia e gênero: considerações sobre a produção acadêmica brasileira. 75p. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro, 2014.

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. Tradução de Jamille Pinheiro Dias e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

ZARAGOCIN, Sofia. Ampliando los espacios de los feminismos descoloniales desde los territorios y territorialidades antirracistas. Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu, v. 5, n. 2, p. 114-125, 2021. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3512. Acesso em: 21 nov. de 2023.

Publicado

2025-09-16

Cómo citar

da Rosa Ferreira, L., & Dantas Siqueira Pequeno, V. (2025). LAS MUJERES QUILOMBOLAS Y LO QUE TIENEN PARA DECIR A LAS GEÓGRAFAS QUE SE DEDICAN AL ESTUDIO DEL CAMPO Y/O RURAL. GEOFRONTER, 11, e9304. https://doi.org/10.61389/geofronter.v11.9304

Número

Sección

Artigos