“ESSE EITO É MEU”: O TRABALHO NO ESPAÇO DO CANAVIAL

Visualizações: 505

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/geofronter.v7.6505

Palabras clave:

Trabalho, Canavial, Pagamento por produção.

Resumen

Este artigo tem por objetivo abordar os resultados parciais da dissertação de mestrado concluída em 2020. Sendo assim, o objetivo deste artigo é explicar como o eito do canavial é organizado e como o trabalho de cortar cana-de-açúcar é efetivado e suas principais particularidades. Para obtermos os resultados realizamos revisão bibliográfica e entrevistas após aprovação do Comitê de ética com 12 cortadoras de cana-de-açúcar no município de Tamboara-PR. Para realização das entrevistas utilizamos questionários com questões semiestruturadas. Através das entrevistas compreendemos que as dificuldades encontradas no trabalho de cortar cana estão relacionados aos diferentes eitos que dificultam a atividade e que o trabalho é intensificado pela forma de pagamento vigente, o pagamento por produção.

Biografía del autor/a

Ariana Castilhos dos Santos Toss Sampaio, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Geografia (PGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduada em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR. Graduada em Segunda Licenciatura Pedagogia pela Faculdade Educacional da Lapa - FAEL. Bolsista da CAPES. Participo do Grupo de pesquisa Geografia, Metodologias de Ensino e Formação de professores - UEM e do grupo de pesquisa Geografia da Saúde GREGS_UEM. Tenho experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: trabalho; desigualdade; saúde; gênero.

Citas

ALVES, Francisco. Porque morrem os cortadores de cana? Scielo, São Paulo, v. 15, n. 3, dez. 2006. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-1290200600030008 script=sci-arttext> Acesso em: 17 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902006000300008

AGROCANA. Condomínio de Produtores Rurais de Cana-de-Açúcar, 2019. Disponível em:<https://agrocana.agr.br/index.php>. Acesso em: 23 set. 2018.

ALVES, Francisco. Trabalho e trabalhadores no corte de cana: ainda a polêmica sobre o pagamento por produção e as mortes por excesso de trabalho. In: BISON, Nelson; PEREIRA, José Carlos Alves (Orgs.) Agrocombustíveis, solução? A vida por um fio no eito dos canaviais. São Paulo: CCJ, 2008, p. 22 - 48.

ALVES, Francisco; NOVAES, José Roberto Pereira. Precarização e pagamento por produção: a lógica do trabalho na agroindústria canavieira. In: FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; SANT’ANA JÚNIOR, Horácio Antunes de (Orgs.). Trabalho escravo contemporâneo: um debate transdisciplinar. Rio de Janeiro: Mauad X, 2011.

BEAUCLAIR, Edgar. Conceitos gerais em Cana-de-açúcar. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1963847/mod_resource/content/1/bot%C3%A2nica%20e%20fenologia%202016.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2019.

CAMPOS, Christiane Senhorinha Soares. A face feminina da pobreza em meio à riqueza do agronegócio: trabalho e pobreza das mulheres em territórios do agronegócio no Brasil: o caso de Cruz Alta/RS. Buenos Aires: CLACSO, 2011. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-0003.22111

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. (EMBRAPA). Disponível em:<https://www.embrapa.br/documents/10180/13599347/ID01.pdf>. Acesso em: 10 out. 2019.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Variedades RB de cana-de-açúcar. Disponível em:<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/VariedadesRB_2008+apostila_000fxga3a3302wyiv80soht9hctswek2.pdf>. Acesso em 25 fev. 2020.

FERREIRA. Leda Leal et. al. Análise Coletiva do Trabalho dos Cortadores de Cana da Região de Araraquara, São Paulo: FUNDACENTRO, 2008. Disponível em: <https://institutopeabiru.files.wordpress.com/2014/11/2008-fundacentrosaopauloanalise-coletiva-cortadores-de-cana.pdf.> Acesso em: 10 nov. 2019.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro I. Tradução Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001[1868].

SAMPAIO, ARIANA CASTILHOS DOS SANTOS TOSS. O trabalho das cortadoras de cana-de-açúcar no município de Tamboara - Pr: exploração da mão de obra feminina. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Maringá. Maringá, 125 p. 2020.

SILVA, Maria Aparecida de Moraes. Errantes do Fim do Século. São Paulo: Fundação

Editora da UNESP, 1999.

SILVA, Maria Aparecida de Moraes. A morte ronda os canaviais. In: Revista da Associação Brasileira de Reforma Agrária, vol 33, n. 2 ago./dez. 2006b, p. 111 - 141.

SIGAUD, Lygia. Os Clandestinos e os Direitos: estudo sobre trabalhadores da cana-de-açúcar de Pernambuco. São Paulo: Duas Cidades, 1979.

UNIÃO NACIONAL DA BIOENERGIA (UDOP). Energia que Inova. Disponível em:https://udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=1135561>. Acesso em: 20 set. 2019.

Publicado

2021-09-10

Cómo citar

Sampaio, A. C. dos S. T., Lima, M. das G. de, & Silva, L. M. (2021). “ESSE EITO É MEU”: O TRABALHO NO ESPAÇO DO CANAVIAL. GEOFRONTER, 7(1). https://doi.org/10.61389/geofronter.v7.6505

Número

Sección

Artigos