EDUCAÇÃO INTEGRAL, GESTÃO INTERSETORIAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS: REFLEXÕES A PARTIR DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

Visualizações: 835

Auteurs

  • Evelyn Fernanda da Silva Braga Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Lucilene Damacena Pereira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Soraya Cunha Couto Vital Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Mots-clés :

Políticas Educacionais. Intersetorialidade. Educação Integral.

Résumé

Este artigo provém dos estudos para realização da pesquisa "Políticas Educacionais e Formação: Produção, Projetos e Ações de Educação e Psicologia" e tem como principal objetivo propor reflexões acerca da interlocução entre políticas de gestão intersetorial, a proposta de educação integral do Programa Mais Educação e a Psicologia Histórico-Cultural. Para tanto, parte de estudos preliminares a respeito de políticas educacionais brasileiras relacionadas à intersetorialidade. O referencial teórico da Teoria Histórico-cultural direciona a proposição da pesquisa e embasa a análise. Como resultado, destaca-se que as ações relacionadas à intersetorialidade têm sido usadas como estratégia de gestão educativa mais afinada ao desafio de implementar educação integral nos dias de hoje e que compreendê-la é potencializar a participação de pessoas, instituições, associações, grupos comunitários, voluntários e demais setores da sociedade para viabilizar ações escolares e políticas públicas no contexto de uma educação total, entendida como a que promove o desenvolvimento integral do sujeito.

Bibliographies de l'auteur

Evelyn Fernanda da Silva Braga, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Lucilene Damacena Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Soraya Cunha Couto Vital, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Références

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 04 de julho de 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Série Mais Educação. Educação Integral: texto referência para o debate nacional, p. 15 – 20. Brasília, 2009.

________. Programa Mais Educação: Gestão Intersetorial no Território. Série Mais Educação. 1º edição. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Brasília, 2009.

CARVALHO, M. do C. B. de. O lugar da educação integral na política social. Cadernos Cenpec. Nova série, v. 1, n. 2, 2006.

CENPEC. Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. Múltiplos lugares para aprender. Cenpec, SP: Cenpec/ Fundação Itaú Social/ Unicef, 2003.

FERREIRA, E. da S. Intersetorialidade e Políticas Públicas. In: BRASIL. Educação Integral e Intersetorialidade. Salto para o Futuro. TV Escola. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação. Ano 19, n. 13, out. 2009.

GADOTTI, M. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2001.

GONÇALVES, Antônio Sérgio. Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral. Cadernos Cenpec | Nova série, [S.l.], v. 1, n. 2, Ago. 2006. ISSN 2237-9983. Disponível:<http://cadernos.cenpec.org. br/ cadernos /index .php /cadernos/article/view/136/168>. Acesso em: 27 Ago. 2015.

GOUVEIA, M. J. A. Intersetorialidade e a contemporaneidade. In: BRASIL. Educação Integral e Intersetorialidade. Salto para o Futuro. TV Escola. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação. Ano 19, n. 13, out. 2009.

JUNQUEIRA, L.A. P; INOJOSA, R. M. e KOMATSU, S. Descentralização e Intersetorialidade na Gestão Pública Municipal no Brasil: a experiência de Fortaleza. Trabalho apresentado no XI Concurso de Ensayos del CLAD “El Tránsito de la Cultura Burocrática al Modelo de la Gerencia Pública: Perspectivas, Posibilidades y Limitaciones”. Caracas, 1997. Disponível em: http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/UNPAN003743.pdf. Acesso em 28 de agosto de 2015.

LECLERC, G. de F. E.; MOLL, Jaqueline. Programa Mais Educação: avanços e desafios para uma estratégia indutora de Educação Integral em Tempo Integral. Educar em Revista. Editora UFPR. Curitiba, 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/79661/000895531.pdf?sequence=1>. Acesso em: 05 outubro de 2016.

MARTINEZ, A. M. Psicologia Educacional e Escolar: compromissos com a educação brasileira. Psicologia Escolar e Educacional, vol.13, n.1. Campinas Jan./Jun., 2009.

MOLL, J. A agenda da educação integral: compromisso para a sua consolidação como política pública. In: MOLL, Jaqueline et al. Caminhos da Educação Integral no Brasil: direitos a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.

REGO, T. C. A origem da singularidade do ser humano: a análise das hipóteses dos educadores à luz da perspectiva de Vygotsky. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da USP, 1994.

SILVA, J. A. de A. da; SILVA, K. N. P. Educação Integral no Brasil de Hoje. Curitiba: CRV, 2012.

SILVA, K. A. C. P. C. da. A Formação de Professores para a Educação Integral na Escola de Tempo Integral: Impasses e Desafios. In: ROSA, S. V. L.; BRANDÃO, A. A. et al (Orgs.) Educação Integral e Escola Pública de Tempo Integral: formação de professores, currículo e trabalho pedagógico. Goiânia: Gráfica e Editora América, 2014.

URT, S. da C. A Educação Integral e o Sujeito Integral: Repensando possibilidades de articulação entre Psicologia e Educação. UFMS, 2015.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente, o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

Téléchargements

Publiée

2018-10-18

Comment citer

Braga, E. F. da S., Pereira, L. D., & Vital, S. C. C. (2018). EDUCAÇÃO INTEGRAL, GESTÃO INTERSETORIAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS: REFLEXÕES A PARTIR DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL. GEOFRONTER, 3(4). Consulté à l’adresse https://periodicosonline.uems.br/index.php/GEOF/article/view/3031