A TEORIA DOS REFÚGIOS E AS EVIDÊNCIAS PALEOCLIMÁTICAS DO PANTANAL MATO-GROSSENSE

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Autores

  • Eva Faustino da Fonseca de Moura Barbosa Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Resumo

Este estudo tem como base científica os pressupostos da Teoria dos Refúgios Florestais e os conhecimentos desenvolvidos por Aziz Nacib Ab’Sáber nos últimos cinquenta anos. O Pantanal Mato-Grossense possui certo significado para a Teoria dos Refúgios e Redutos, uma vez que essa teoria reúne conhecimentos importantes sobre os padrões de distribuição de flora e fauna na América do Sul, explorando as consequências das mudanças climáticas quaternárias sobre a flora e a fauna, em tempo determinado ao longo de determinados espaços fisiográficos, paisagísticos e ecologicamente distintos. Atualmente, os componentes das caatingas arbóreas e Cactáceas peculiares do Nordeste permanecem amarrados às vertentes inferiores da Morraria do Urucum e suas adjacências, pressionados entre as Florestas Semidecíduas e os primeiros Bosques Chaquenhos mistos. Essa área está localizada entre os domínios do Cerrado, Chaco e Pré-Amazônia. A diversidade biológica do Pantanal Mato-Grossense resultou de uma fase seca. Então, torna-se importante o esclarecimento das situações paleoclimáticas que antecederam a progressão da semi-aridez e as formas da recomposição da tropicalidade ao longo dos espaços anteriormente dominados por climas muito secos.

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Publicado

2016-09-28

Como Citar

Faustino da Fonseca de Moura Barbosa, E. (2016). A TEORIA DOS REFÚGIOS E AS EVIDÊNCIAS PALEOCLIMÁTICAS DO PANTANAL MATO-GROSSENSE. GEOFRONTER, 2(1). Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/GEOF/article/view/1271

Edição

Seção

Artigos