Resenha Línguas Gerais
Políticas Linguísticas e Catequese na América do Sul no Período Colonial de Bessa Freire e Rosa
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https://doi.org/10.61389/wrlem.v2i21.5723Resumo
Em Línguas Gerais: política linguística e catequese na América do Sul no período colonial, o historiador José Ribamar Bessa Freire e a letrada Maria Carlota Rosa percorrem três séculos de história da língua geral amazônica (LGA), explorando a antropologia, a literatura comparada e analisando o percurso histórico da Língua Geral Amazônica (Nheengatú). O livro foi organizado através da reunião de apresentações comunicativas no I Colóquio sobre Línguas Gerais: Política Linguística e Catequese na América do Sul no Período Colonial, organizadas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O encontro objetivava ampliar o debate acerca das políticas linguísticas e missionárias na América Latina no período colonial, uma vez que a catequese operava como agente responsável pelas tomadas de decisões do Estado e em formulações no planejamento de línguas.
O livro divide-se em onze artigos. Os trabalhos que compõe o livro exploram questões linguísticas envolvendo o Nheengatú, a fala dos povos Tupi aplicada no movimento de ocupação da Amazônia e que ainda é útil por algumas etnias indígenas na atualidade, buscando analisar as linhas das políticas jesuíticas a elas relacionadas durante os séculos XVI e XVII, discutindo algumas dimensões históricas e, consequentemente, sociolinguísticas.