Um estudo com futuras pedagogas: análise de duas situações envolvendo os significados da divisão
Visualizações: 832DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v10i30.3891Palavras-chave:
Formação Inicial. Grupos de Estudo. Conhecimento Profissional Docente. Significados da Divisão.Resumo
O propósito desta investigação é analisar o conhecimento profissional docente de futuras professoras na fase inicial dos estudos em grupo. Para tanto, se constituiu um grupo na própria universidade na qual as participantes estudavam que buscou discutir e refletir questões relacionadas aos significados da divisão e seu ensino. A coleta de dados se deu por meio da análise das respostas apresentadas a um caso de ensino que solicitava a análise de resultados apresentados por alunos quando resolviam situações de partilha e quota. Esta investigação está apoiada em Ball, Thames e Phelps que categorizam os conhecimentos necessários para o ensino da Matemática. As respostas dadas pelas participantes nessa primeira sessão de estudos revelaram que apesar de evidenciarem possuir o Conhecimento Comum da divisão quando se utilizaram corretamente dessa operação para resolver as situações propostas e quando representaram corretamente o agrupamento e a partilha, notou-se que elas não conseguiam argumentar sobre as diferentes ideias envolvidas nos dois significados da divisão – Conhecimento Especializado da divisão. Nesse contexto, ficou notória a necessidade de se propor outros casos de ensino durante os estudos desse grupo que permitissem a aos participantes discutir e refletir sobre o ensino da divisão partir da articulação da teoria e prática.
Referências
ALMEIDA, Rafael Neves. Professor de matemática em início de carreira: contribuições do Pibid. 2015. 197f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Universidade Anhanguera, São Paulo.2015.
BALL, Deborah Loewenberg; THAMES, Mark Hoover; PHELPS, Geoffrey. Content knowledge for teaching: what makes it special? Journal of Teacher Education. V. 59, n. 5, p. 389-407, nov. 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular - Educação é a base: Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2018.
CORREIA, D. da S. Estruturas multiplicativas: um olhar sobre conhecimentos do conteúdo e do ensino e do conhecimento curricular de professoras participantes de um grupo de estudo. In: Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática – EBRAPEM, 20., 2016, Curitiba-PR.
CORREIA, D. da S. O desenvolvimento profissional de professores que ensinam as estruturas multiplicativas. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, Universidade Anhanguera-SP, São Paulo, 2018.
FREIRE, P. A educação na cidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MELLO, Guiomar Namo de. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo Perspec. [online]. 2000, vol.14, n.1, pp. 98- 110. ISSN 0102-8839.
MERLINI, V. L.; MAGINA, S.; SANTOS, A. Estrutura multiplicativa: um estudo comparativo entre o que a professora elabora e o desempenho dos estudantes. In: Congresso Ibero-Americano de Educação Matemática, 7., 2013. Atas... Montevidéu – UY, 2013.
SHULMAN, L. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 15, 4-14, 1986.
VERGNAUD, G. La teoría de los campos conceptuales. Recherches en didáctique des mathématiques, p. 133-170, 1990.
––––––. A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Curitiba: Editora da UFPR, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.