Uma teoria é um modo de ver: considerações sobre as especificidades do teórico na construção do conhecimento

Visualizações: 3267

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v10i29.3901

Resumo

Este artigo parte da idéia central de que as teorias são visões de mundo, e a partir daí desenvolver uma reflexão acerca da distinção entre Teoria e Metodologia, visando o benefício que reflexões como esta podem ter tanto para as pesquisas científicas e na elaboração de textos nas Ciências Humanas, como para a Educação de modo geral. A principal intenção do artigo é trazer uma contribuição para alunos e professores dos campos de conhecimento relacionados às ciências sociais e humanas, oferecendo algumas sugestões práticas e meios para o entendimento e o esclarecimento sobre aspectos relacionados à Teoria e à Metodologia

Biografia do Autor

José D'Assunção Barros, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, nos cursos de graduação e pós-graduação em História. Professor Permanente do Programa da Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense

Referências

ARISTÓTELES (1985). Ética a Nicômacos. Brasília: UNB [original: entre 335 e 323 a.C].

ABBAGNANO, Nicola (1999). História da Filosofia. Lisboa: Presença.

ARENDT, Hannah (1998). “O Significado de Revolução” In Da Revolução. São Paulo: Ática / UNB. p.17-46.

BLOCH, Marc (2001). Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, [original: 1941-1942].

BUNGE, Mário (1982). Epistemologia. São Paulo: T. A. Queiroz.

CROCE, Benedetto (1920). Teoria e História da Historiografia. Bari: Gius, Laterza & Figli, [orig: 1917]

DELATTRE, P. (1992). “Teoria / Modelo” In Enciclopedia Einaudi, 21 (Método  Teoria / Modelo). Lisboa: Imprensa Nacional. p.223-287.

FEBVRE, Lucien (1989). Combates pela História. Lisboa: Presença, [original:1953].

HEISENBERG. Philosophic Problems of Nuclear Science. New York: Pantheon, 1952.

KUHN, Thomas (2003). A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva [original: 1962].

KUJAWSKI, Gilberto de Mello (2002). “Teoria” in O Ocidente e sua Sombra. Brasília: Letrativa. p.101-111.

MARX, Karl (1977). Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, [original: 1859].

MERTON, Robert (1970). Sociologia: Teoria e Estrutura. São Paulo. Ed.Mestre Jou.

POPPER, Karl (1995). A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix [original: 1934].

VEYNE, Paul (1976). “Os conceitos em história” In SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Teoria da história. São Paulo: Cultrix, p.120-134 [original: 1971].

VEYNE, Paul (1982). Como se Escreve a História. Brasília: UNB [original: 1971].

WEBER, Max (2000). Ciência e Política: Duas Vocações. São Paulo: Cultrix [original: 1919].

WITTGENSTEIN, Ludwig (1995). Tratado Lógico-Filosófico. Investigações Filosóficas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian [original: 1922].

ZIMBARDO, Philip G. e GERRIG, Richard J. (2004). Psychologie. Munique: Pearson.

ZUBIRI, Xavier (1997). Cinco Lecciones de Filosofía (6ª edição). Madrid: Alianza.

Downloads

Publicado

15-10-2019

Como Citar

Barros, J. D. (2019). Uma teoria é um modo de ver: considerações sobre as especificidades do teórico na construção do conhecimento. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 10(29), 28–57. https://doi.org/10.26514/inter.v10i29.3901