A constituição do ser professor(a) na experiência com o Estágio Supervisionado em Música: do “lugar institucional” e da “posição” docente ao entrelaçamento do sensível e do inteligível
Visualizações: 711DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v11i31.4130Palavras-chave:
Educação. Pesquisa educacionalResumo
Este artigo discute a constituição do ser professor(a) na experiência vivida por doze discentes de um curso de Licenciatura em Música, cursando o Estágio Supervisionado. O objetivo foi analisar como se dá a constituição do ser professor(a) de Música na experiência com o Estágio Supervisionado, com foco no “lugar institucional”, na “posição” docente e no entrelaçamento do sensível e do inteligível. A metodologia utilizada foi a qualitativa e como instrumentos de produção de dados foram utilizadas a observação, a entrevista aberta e a análise de documentos produzidos pelos discentes. Essa análise dialoga com Nóvoa (1995, 2017), quando se fala do “lugar institucional” e do conceito de “posição” do(a) professor(a); e com os estudos de Duarte Jr. (2000, 2012), para focar no entrelaçamento do sensível e do inteligível. O Estágio Supervisionado em Música mostrou-se um componente curricular importante e essencial na constituição do ser professor(a), proporcionando a aproximação do(a) licenciando(a) com a prática docente e com o campo profissional por meio do entrelaçamento do sensível e do inteligível, possibilitando que este(a) refletisse sobre a sua atuação e posição docente, assim como sobre as orientações recebidas na disciplina de estágio e os espaços de formação (escola, oficinas, universidade).
Referências
BRASIL. Lei Nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 159, p. 1, 19 ago. 2008.
BRASIL. Lei Nº 13.278, de 2 de maio de 2016. Altera o § 6º do art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, referente ao ensino da arte. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 83, p. 1, 3 maio 2016.
BRITO, T. A. de. Koellreutter educador: o humano como objetivo da educação musical. São Paulo: Peirópolis, 2001.
DUARTE JR., J. F. Entrevista. Revista Contrapontos, Itajaí, v. 12, n. 3, p. 362-367, set./dez. 2012.
DUARTE JR., J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 2000. 233 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.
LARROSA, J. Linguagem e educação depois de Babel. Tradução Cynthia Farina. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução Alfredo Veiga Neto. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. Tradução Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
NÓVOA, A. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, out./dez. 2017.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Org.) Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote Instituto de Inovação educacional, 1995. p. 13-33.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.