A imanência como outra imagem para a educação
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https://doi.org/10.26514/inter.v13i38.4378Palavras-chave:
Educação, Noção do fora, Filosofia, Land art.Resumo
Como encontrar outra imagem para a educação que privilegie a vida em sua potência e desafie a repetição e a homogeneização que ocorrem em fazeres docentes, muitas vezes desconectados dos contextos sociais e culturais presentes na escola? O texto parte da prerrogativa de que a educação é constituída por parâmetros estipulados por diretrizes curriculares e, por conta desse fator, surge, muitas vezes, um enfrentamento inevitável com o que ocorre no cotidiano escolar, muito mais diverso e heterogêneo do que aquele projetado pelos referenciais curriculares. Para (re)pensar essa problemática na educação, escolhe-se como interlocução a área da filosofia, especialmente a noção do fora de Maurice Blanchot e seu desdobramento em Michel Foucault e Gilles Deleuze, propondo, a partir de referências da land art, outra imagem de pensamento para a educação que se contraponha à sua imagem transcendente usual. Entende-se que a noção do fora possibilita compreender a arte como campo de forças, multifacetado. Para que a educação e a escola deixem de ser esse espaço obsoleto e distante da realidade dos alunos, é preciso que estejam inseridas na atualidade. Definitivamente, a escola não é lugar de embrutecimento, de encaixotar conhecimentos, onde se aprende de alguém que detém e transmite o conhecimento.
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