DIREITO A EDUCAÇÃO – A REALIDADE DOS/AS JOVENS DO ASSENTAMENTO EGÍDIO BRUNETTO/MST/MT PARA TEREM ACESSO A EDUCAÇÃO ESCOLAR
Visualizações: 313DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i37.4381Palavras-chave:
Juventude assentada, Direito a aprendizagem, Movimentos Sociais.Resumo
Esta pesquisa versa sobre a juventude do assentamento Egídio Brunetto/MST/MT e as dificuldades encontradas por eles para terem acesso à educação escolar. Buscamos fazer uma abordagem sobre a importância dos movimentos sociais na constituição de escolas do campo e as dificuldades encontras nos dias atuais pelos estudantes do campo para terem acesso à educação, direito constitucional. A metodologia utilizada ocorreu por meio do estudo de caso, que apresenta procedimentos importantes para coleta de dados cujas informações essenciais para a pesquisa são fornecidas pelos sujeitos envolvidos. A pesquisa tem como suporte teórico autores como: Benjamim e Caldart (2000), Cabral (2014), Senra (2014), Souza (2016). Como resultado, pode-se perceber que os/as jovens do assentamento encontram muitas dificuldades para terem acesso à escola, principalmente em épocas de chuvas sendo que os principais empecilhos estão relacionados a quebra do ônibus, quedas de pontes que impedem o transito dos veículos.
Referências
ARROYO, M. G; FERNANDES, B. M. A educação básica e o movimento social do campo. Articulação Nacional Por Uma Educação Básica do Campo. Coleção Por Uma Educação Básica do Campo, nº. 2. Brasília, DF, 1999.
BENJAMIN, C; CALDART, R, S. Por uma educação do campo: projeto popular e escolas do campo. Articulação Nacional por uma Educação Básica do Campo. Coleção por uma educação básica do campo, nº. 3. Brasília, DF, 2000.
BRANDÃO, C.R.; O que é educação popular. Coleção primeiros passos. Editora: Brasiliense, 2006.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão n° 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais n° 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo n° 186/2008. Brasília- Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. 496 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária Nacional da Juventude. Juventude e Contemporaneidade. Coleção Educação para Todos. Brasília: UNESCO, MEC, ANPEd, 2007. 284 p
CABRAL, C. A. Da perca da consciência identitária camponesa à condição de situação de rua: uma leitura fenomenológica-ontológica merleaupontyana. 2014. 181 f. Dissertação (mestrado) – Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014.
CALDART, R. S. O MST E A FORMAÇÃO DOS SEM TERRA: o movimento social como princípio educativo. Estudos avançados, vol.15, no.43, São Paulo, Sept./Dec. 2001.
CARNEIRO, M. J. O ideal rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens rurais. Juventude Rural em Perspectiva. Rio de Janeiro. Brasil: NEAD. CIP- Brasil. Catalogação na fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, 2007. - Vol. 1 edição.
CARNEIRO, M. J. O ideal rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens rurais. Juventude Rural em Perspectiva. Rio de Janeiro. Brasil: NEAD. CIP- Brasil. Catalogação na fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, 2007. - Vol. 1 edição.
FNDE. O Transporte Escolar Rural no Brasil. FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: acesso em 01/10/2019.
GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009, 120 p.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOHN, M. G. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petropolis – RJ: Vozes, 2. ed. 2010.
IBGE. Ministério da Agricultura: Censo Agro 2017. Resultados Preliminares. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas-IBGE. Disponível em <https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/templates/censo_agro/resultadosagro/pdf/estabelecimentos.pdf> acessado em: 05/08/2018.
INEP. Ministério da Educação: Censo escolar da Educação Básica 2016. Notas estatísticas. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP, Brasília-DF, fev. 2017.
ITERRA. Educação de Jovens e Adultos e Ensino Médio - Sistematização da experiência da turma Olga Benário do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária. 1ª ed. Veranópolis, 2007. N.
KONDER, L. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 2008. - Vol. 1. 28ª edição. Coleção Primeiros Passos: 23
LOPES, L. G. R; CARVALHO, D. B. Juventude assentada e a identidade vinculada com a terra. Revista Psicologia & Sociedade, Minas Gerais, v. 29, agosto, 2017.
MENEZES, M. A; STROPASOLAS, V. L; BARCELOS, S. B; Organizadores. Juventude rural e políticas públicas no Brasil. Brasília: Presidência da República, 2014. 268 p.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis – RJ. Ed. Vozes, 2002. 21ª ed.
MST. Normas Gerais e princípios organizativos do MST. Secretaria Nacional do MST, 2016.
OLIVEIRA, L. B; RABELLO, D; FELICIANO, C, A. Entre o campo e a cidade – reflexões sobre o espaço da juventude camponesa. Revista Pegada – vol. 17 n.2. Dezembro/2016. Pág. 208-225.
OLIVEIRA, L. B; RABELLO, D; FELICIANO, C, A. Permanecer ou sair do campo? Um dilema da juventude camponesa. Revista Pegada – vol. 15 n.1. Julho/2014. Pág.136-149.
PEREGRINO, T. Movimentos lançam Campanha contra o Fechamento de Escolas do Campo. MST. http://www.mst.org.br/2018/07/20/lancamento-da-campanha-contra-o-fechamento-de-escolas-do-campo.html. Acesso em 03/02/2020.
SANTOS, A. C. T; Juventude rural e permanência no campo: um estudo de caso sobre juventude do Assentamento Rural Flor do Mucuri/SE. 2009. 106 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
SANTOS, C. B. R. O Processo de fechamento das escolas no campo na mesorregião do leste goiano: que crime é esse que continua?. Repositorio UNB, Brasília, 2017. 179 p. disponivel em <http://repositorio.unb.br/handle/10482/24265> acessado em 04/08/2018
SENRA, R. E. F. Educação do campo no IFMT – Campus São Vicente: desafios da construção de uma educação dialógica. 2014, 214 f. Tese (doutorado) – Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014.
SENRA, R. E. F; MEDEIROS, H. Q. Educação Ambiental Campesina: Justiça Climática em territórios mato-grossenses. IV Seminário Internacional Resclima e 2º encontro da Rede de Pesquisadores em Educação Ambiental e Justiça Climática – REAJA. Santiago de Compostela, Espanha, 26/27 de out. 2018.
SENRA, R. E. F; SATO, M. T; MELLO, G, J. CAMPOS, A, G, de. Juventudes, Educação do Campo e Formação Técnica: um estudo de caso no IFMT. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 42, n. 2, p. 605-626, abr./jun. 2017.
SILVA, M. C. S; ALMEIDA, C. M. C; FERREIRA, S. Apropriação cultural e medição pedagógica: contribuições de Vigotski na discussão do tema. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 16, n. 2, p. 219-228, abr./jun., 2011
SOUZA, B. L. A reprodução social nos assentamentos de reforma agrária: os desafios e perspectivas dos jovens do assentamento reunidas em promissão/SP. 2016, 119 f. Dissertação (mestrado em Geografia) – Instituto de Politicas Publicas e Relações Internacionais, Universidade Estadual Paulista, Marilia, SP, 2016.
SOUZA, D. G. de. O Que nos ensinam os camponeses sobre o clima: estudo sobre o MST e os camponeses do assentamento Egídio Brunetto. 2019, 103 f. Dissertação ( Mestrado ) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso-IFMT associado à Universidade de Cuiabá - UNIC - Campus Cuiabá, 2019.
VENDRAMINI, C. R; MACHADO, I. F. (ORG). Escola e movimento sócial: a experiência em curso no campo brasileiro. São Paulo: Expressão Popular, 2011. 1ª ed. 216 p.
VIANA, N. Juventude e Identidade. Revista de Estudos, Goiânia, v. 36, n. 1/2, p. 145-154, jan./fev. 2009. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/16510
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.