Imagética Africana Reivindica decolonialidade
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https://doi.org/10.61389/inter.v15i42.4789Palavras-chave:
Arte afro-brasileira. Cultura. Educação. Negro. Prática social. Diversidade.Resumo
O artigo, fruto de projeto de extensão “O reconhecimento da cultura e imagética africana pela sociedade brasileira” desenvolvido no IF Sudeste MG/Campus Muriaé buscou ser iniciativa de desvelamento das razões pelas quais a arte africana foi estigmatizada através do tempo e sua imagética ainda hoje é motivo de estranhamento no país. A palavra-chave DIVERSIDADE presente na cultura africana inter-relacionando-se à ideia de Boaventura Santos sobre as colonialidades do poder, do saber e do ser, apontou a decolonolização do saber como ruptura a esta lógica de mundo. Embasado em autores referenciais verificou a urgência de mudança nas posturas políticos-educacionais no intuito de criar uma cultura promotora de meios que viabilize a devida fruição artística africana dentro de padrões que lhes sejam correspondentes já que a atual epistemologia protecionista dos interesses ocidentais e etnocêntrica tende a manter seu estigma de primitiva. A partir do roteiro traçado no projeto foi possível vivenciar o cenário encontrado na realidade do ensino superior e médio em pequena amostra da região de Minas Gerais representada pela cidade de Muriaé verificando de modo teórico-prático a incipiente noção da temática e oportunizando desmitificações de estereótipos.
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